Olá meus fantasminhas!
Percebe-se que essas coincidências têm acendido a imaginação política dos teóricos da conspiração e a imaginação sociológica de muitos pesquisadores acadêmicos. Todos parecem estar procurando a causalidade secreta, o elo perdido dos eventos: a questão da regulamentação de armas, Iluminatis, misteriosos projetos governamentais de controle mental, assassinatos rituais ocultistas, cultura da violência, sociedade de consumo etc.
Essas coincidências são um prato cheio para a aplicação da tradicional metodologia da causa-efeito: conspirações de sociedades que praticam obscuros rituais de sacrifício objetivando uma Nova Orem Mundial ocultista; efeito “copycat” (interesse do criminoso pelo sensacionalismo midiático de assassinatos violentos em série e suicídios); influência hipodérmica da repetição de estímulos violentos em filmes ou jogos eletrônicos; por fim, a piece de resistance dos fatores sociológicos como a conexão entre proliferação de armamentos e a sociedade violenta e competitiva onde o bulling é um exemplo da sua manifestação no universo infantil e jovem.
Talvez o que mais se aproxima da ruptura desse vício metodológico seja a hipótese chamada pós-moderna de pesquisadores como o francês Jean Baudrillard. Para ele, na medida em que o real procura se assemelhar ao simulacro das imagens midiáticas (seja de entretenimento ou de informação), o mundo transforma-se em hiper-real: pessoas, comportamentos, atitudes, fachadas urbanas etc. tendem a se equiparar à ficção, enquanto a ficção torna-se, paradoxalmente, em algo físico e palpável.
Das intrincadas maquinações dos teóricos da conspiração às pesquisas científicas acadêmicas, todos têm um mesmo denominador comum metodológico: a busca das relações causa-efeito – uma sociedade secreta, uma disfunção social, uma patologia mental endêmica e assim por diante. O post vai se focar na causa-efeito mídia, certo?
Confira a lista:
Segundo o jornal on line “The Telegraph” o atirador James Holmes teria relatado calmamente aos detetives que era o Coringa e que teria tomado 100 mg do analgésico Vicodin, a mesma droga encontrada no corpo do ator Heath Ledger após overdose fatal em 2008 pouco tempo depois após interpretar o mesmo personagem no filme “Batman: o Cavaleiro das Trevas”.
Para reforçar a hipótese conspiratória de que o evento foi uma operação ritualística de sacrifício ocultista, coisas estranhas teriam acontecido para “anunciar” esse massacre. Como, por exemplo, ue naquela fatídica sessão de estreia do filme do Batman foi apresentado um trailler do filme “Gangster Squad” onde apresentava um sequência em que gangsters em uma sala de cinema caminham até a tela e disparam suas metralhadoras contra os espectadores. Sob o impacto dessa infeliz coincidência, o filme teve seu lançamento adiado.
Talvez seja mais uma ironia do que propriamente uma coincidência. Há décadas a indústria do
entretenimento vem destruindo ficcionalmente a cidade de Nova York. Desde a transmissão radiofônica de Guerra dos Mundos de Orson Welles pela rádio CBS em 1937 (onde tripods marcianos invadiram a cidade na transmissão fake de radiojornalismo que provocou pânico em quase toda Costa Leste), a imaginação cinematográfica está fixada nessa ideia: “Nova York Sitiada”, Independence Day”, “Armagedom”, “Godzila”, “Impacto Profundo” etc.
O que o terror islâmico fez foi atualizar em tempo real para o complexo midiático norte-americano o imaginário cinematográfico. Não é à toa que a reação de muita gente nas ruas ou diante das telas de TV fosse de incredulidade por acreditar estar diante de um evento ficcional como uma grande produção hollywoodiana a céu aberto em Nova York.
No meio da exibição do violento filme “O Clube da Luta” em um shopping em São Paulo em 1999, Mateus Meira disparou freneticamente uma submetralhadora contra a plateia de 40 pessoas, resultando em três mortos e vários feridos. O atirador era fã do videogame “Duke Nukem”: um jogo
violento, em primeira pessoa, onde o personagem entra num cinema, vai ao banheiro, escolhe as armas e entra atirando em monstros na platéia. Este jogo ficou muito conhecido pois teria servido de inspiração a Mateus Meira, um jovem estudante de medicina, a entrar disparando em supostos 'monstros' que ele via na plateia.
Espero que tenham gostado
CarinaFilth
Percebe-se que essas coincidências têm acendido a imaginação política dos teóricos da conspiração e a imaginação sociológica de muitos pesquisadores acadêmicos. Todos parecem estar procurando a causalidade secreta, o elo perdido dos eventos: a questão da regulamentação de armas, Iluminatis, misteriosos projetos governamentais de controle mental, assassinatos rituais ocultistas, cultura da violência, sociedade de consumo etc.
Essas coincidências são um prato cheio para a aplicação da tradicional metodologia da causa-efeito: conspirações de sociedades que praticam obscuros rituais de sacrifício objetivando uma Nova Orem Mundial ocultista; efeito “copycat” (interesse do criminoso pelo sensacionalismo midiático de assassinatos violentos em série e suicídios); influência hipodérmica da repetição de estímulos violentos em filmes ou jogos eletrônicos; por fim, a piece de resistance dos fatores sociológicos como a conexão entre proliferação de armamentos e a sociedade violenta e competitiva onde o bulling é um exemplo da sua manifestação no universo infantil e jovem.
Talvez o que mais se aproxima da ruptura desse vício metodológico seja a hipótese chamada pós-moderna de pesquisadores como o francês Jean Baudrillard. Para ele, na medida em que o real procura se assemelhar ao simulacro das imagens midiáticas (seja de entretenimento ou de informação), o mundo transforma-se em hiper-real: pessoas, comportamentos, atitudes, fachadas urbanas etc. tendem a se equiparar à ficção, enquanto a ficção torna-se, paradoxalmente, em algo físico e palpável.
Confira a lista:
- Coincidências no massacre do Colorado
Segundo o jornal on line “The Telegraph” o atirador James Holmes teria relatado calmamente aos detetives que era o Coringa e que teria tomado 100 mg do analgésico Vicodin, a mesma droga encontrada no corpo do ator Heath Ledger após overdose fatal em 2008 pouco tempo depois após interpretar o mesmo personagem no filme “Batman: o Cavaleiro das Trevas”.
Para reforçar a hipótese conspiratória de que o evento foi uma operação ritualística de sacrifício ocultista, coisas estranhas teriam acontecido para “anunciar” esse massacre. Como, por exemplo, ue naquela fatídica sessão de estreia do filme do Batman foi apresentado um trailler do filme “Gangster Squad” onde apresentava um sequência em que gangsters em uma sala de cinema caminham até a tela e disparam suas metralhadoras contra os espectadores. Sob o impacto dessa infeliz coincidência, o filme teve seu lançamento adiado.
- O atentado ao WTC em 2001
Talvez seja mais uma ironia do que propriamente uma coincidência. Há décadas a indústria do
entretenimento vem destruindo ficcionalmente a cidade de Nova York. Desde a transmissão radiofônica de Guerra dos Mundos de Orson Welles pela rádio CBS em 1937 (onde tripods marcianos invadiram a cidade na transmissão fake de radiojornalismo que provocou pânico em quase toda Costa Leste), a imaginação cinematográfica está fixada nessa ideia: “Nova York Sitiada”, Independence Day”, “Armagedom”, “Godzila”, “Impacto Profundo” etc.
O que o terror islâmico fez foi atualizar em tempo real para o complexo midiático norte-americano o imaginário cinematográfico. Não é à toa que a reação de muita gente nas ruas ou diante das telas de TV fosse de incredulidade por acreditar estar diante de um evento ficcional como uma grande produção hollywoodiana a céu aberto em Nova York.
- O maníaco do Shopping
No meio da exibição do violento filme “O Clube da Luta” em um shopping em São Paulo em 1999, Mateus Meira disparou freneticamente uma submetralhadora contra a plateia de 40 pessoas, resultando em três mortos e vários feridos. O atirador era fã do videogame “Duke Nukem”: um jogo
violento, em primeira pessoa, onde o personagem entra num cinema, vai ao banheiro, escolhe as armas e entra atirando em monstros na platéia. Este jogo ficou muito conhecido pois teria servido de inspiração a Mateus Meira, um jovem estudante de medicina, a entrar disparando em supostos 'monstros' que ele via na plateia.
Espero que tenham gostado
CarinaFilth
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