terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O amor é um vício, literalmente

Olá meus fantasminhas!

Lemos muitas histórias de corações partidos e o quão é difícil superar a dor de uma separação. Uma recente pesquisa sugere que uma vencer uma rejeição romântica e a superação de um vício tem o mesmo efeito no nosso cérebro. O estudo é um dos primeiro a examinar o cérebro de uma pessoa que recentemente terminou um relacionamento.

Os pesquisadores descobriram que, tanto para os homens quanto para as mulheres que tiveram os corações partidos, olhar para fotos dos amados ativam regiões no cérebro associadas a recompensa, desejos, controle de emoções, sentimentos de apego, dor física e angústia.

Os pesquisadores especulam se a resposta do cérebro a rejeição possa ter uma base evolutiva. Segundo a autora do estudo, a antropóloga biológica Helen E. Fisher "Os circuitos do cérebro para o amor desenvolveram-se milhões de anos atrás, para permitir que nossos antepassados concentrassem sua energia de acoplamento em apenas uma pessoa de cada vez e começar o processo de acasalamento. E quando você é rejeitado no amor, você perdeu o maior prêmio da vida, que é um parceiro de acasalamento."

Fisher escanearam o cérebro de 15 voluntários (10 mulheres e 5 homens) que tinha terminado o namoro recentemente, mas ainda amavam as pessoas que as haviam rejeitado. A duração média do relacionamento foi cerca de 2 aos, e cerca de 2 meses se passaram após a ruptura do relacionamento. Todos os participantes pontuaram alto na escala de amor em um questionário utilizado por psicólogos para medir a intensidade dos sentimentos românticos. Os participantes também afirmaram que gastaram certa de 85% de suas horas pensando sobre a rejeição e o parceiro.





No experimento, os voluntários observavam uma fotografia do seu ex-parceiro e tiveram que relembrar eventos que ocorreram com ele ou ela. Eles também tiveram que olhar uma imagem neutra, como um familiar ou amigo. Para tentar reprimir os sentimentos, os participantes tiveram que fazer exercícios de matemática entre a visualização da fotografia do rejecter e a fotografia neutra.

Os resultados foram:

  • Ao visualizar a foto do seu antigo amado, uma parte do cérebro que envolve a motivação e a recompensa é ativado. Trabalhos anteriores mostram que essa região também é ativada quando a pessoa está loucamente apaixonada.
  • Regiões do cérebro conhecida como córtex pré-frontal também foram ativadas. Estas regiões são conhecidas por serem associadas com a dependência de cocaína e cigarro.
  • Houve também um aumento da atividade no córtex insular do cérebro e do cíngulo anterior, as regiões associadas com a dor física e a angústia.
Mas os pesquisadores revelaram que nós já sabíamos e sempre ouvimos: O tempo cura. Quanto mais tempo se passa desde a separação, menor é a atividade que havia no cérebro. As áreas do cérebro envolvidas na regulação da emoção, decisões e avaliações também foram ativadas pelos participantes ao verem as fotos do ex. Isto sugere que os voluntários estavam aprendendo com a sua experiência romântica passada, avaliando seus ganhos e perdas e descobrindo como lidar com a situação. 

Este resultado sugere que falar sobre a sua experiência, ao invés de se reprimir em luto, pode trazer benefícios terapêuticos para o apaixonado. "Parece saudável para o cérebro, ao invés de apenas chafurdar em desespero, pensar sobra a situação de forma mais ativa e tentar trabalhar o melhor jeito de como você vai lidar com isso", terminar Fisher.

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