quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

5 tradições sexuais consideradas estranhas

Olá meus fantasminhas!

Muitas dessas tradições sexuais sobreviveram à passagem erosiva do tempo. Embora seja difícil de acreditar, existem ainda hoje costumes muito estranhos, até mesmo inaceitáveis para a “limitada” cultura ocidental. Falamos de ablações femininas e masculinas, rituais de iniciação, sacrifícios e uma grande variedade de atos com propósitos místicos.

Algumas dessas tradições sexuais atraem a atenção por sua brutalidade. Outras suscitam curiosidade porque implicam um grande contraste com os costumes ocidentais. Todas nos contam sobre o mundo simbólico que acompanha a sexualidade humana e isso marca uma diferença com o acasalamento animal. Em seguida, falamos sobre cinco desses costumes sexuais.

1. As estranhas tradições sexuais dos homens da tribo de Sambia

Em Papua Nova Guiné, as crianças são tiradas do lado de sua mães aos 7 anos de idade. A partir de então, eles têm que viver com os homens adultos de sua comunidade: o objetivo é que eles se tornem “homens”. É uma das tradições sexuais destinadas a evitar a contaminação, com base na ideia de que a mulher é um ser impuro.

A passagem das crianças para a idade adulta inclui alguns rituais nos quais sua pele é perfurada e cortes são feitos no corpo. O objetivo é remover qualquer vestígio de contaminação que permaneceu do contato com as mulheres. Como se isso não bastasse, eles também devem beber o sêmen dos homens mais velhos. De acordo com suas crenças, isso lhes dá mais vigor e crescimento.


2. Os rituais dos Mardudjara

É uma comunidade que vive na Austrália e tem um estranho ritual de iniciação para os homens. A primeira coisa que se aplica é a circuncisão, que é realizada com métodos totalmente primitivos. Por esse motivo, é algo muito doloroso. No final, o jovem deve comer seu prepúcio.

Uma vez que a ferida é curada, eles cortam o pênis verticalmente, na parte inferior. O sangue que flui dessa ferida é jogado no fogo. Acredita-se que com este ritual o novo homem é purificado. É uma das muitas tradições sexuais associadas à purificação pela dor.

3. Os Trobriand

Nesta comunidade remota de Papua Nova Guiné, as relações sexuais ocorrem desde uma idade precoce. As meninas começam com idade entre 6 e 8 anos e os meninos entre 10 e 12 anos. É considerado aceitável que eles convivam por períodos curtos.

Ainda pequenas, as meninas são instruídas a adotar gestos e aparências destinadas a seduzir os meninos. Não há casamento antecipado. As relações sexuais são vistas como uma realidade que não implica nenhum tipo de compromisso entre os envolvidos.


4. O ritual de Saut D’eau

No Haiti, ainda há uma forte crença no Vodu nos setores populares, ou a maioria de sua população. Um dos rituais mais tradicionais ocorre nas cachoeiras de Saut D’eau. Há algumas celebrações públicas, diante de todos.

Nessas festividades, a maioria das pessoas estão despidas. Os casais fazem sexo na frente dos outros e também ocorrem episódios de sexo coletivo ou orgias. É habitual que muitos desses presentes sejam “possuídos”, de acordo com sua crença. Isso os leva a ter fortes contorções no chão e a revirar na lama.

5. A irmandade no Nepal

No Nepal há uma grande escassez de terras e recursos. Por isso, não é fácil para os habitantes da região formar uma família. Eles devem ter o cuidado de não trazer mais bocas ao mundo para alimentar, porque a comida e a terra são muito limitadas.

Para resolver este problema, nessa região é costume que os irmãos compartilhem a mesma esposa. Todos devem se casar com a mesma mulher. O objetivo é que eles possam viver juntos para serem mais fortes diante da hostilidade do meio ambiente. Também para evitar que um homem seja deixado sem esposa e isso o impeça de ter uma descendência.


Todas as culturas dão um valor específico à sexualidade. Em nenhuma delas ela é vista como um ato puramente biológico, mas como um fato que transcende o físico e até acontece com o simbólico. Por mais estranhas que sejam essas tradições sexuais, todas elas representam uma maneira de entender a realidade que tem um significado dentro do seu contexto. Eles ainda são uma prova valiosa de que somos seres em busca de significado.

Espero que tenham gostado,
CarinaFilth

Olive Oatman, a mulher da tatuagem azul

Olá meus fantasminhas!

Olive Oatman é conhecida como a misteriosa mulher de tatuagem azul no queixo. Sequestrada quando criança pelos índios Yavapai, acolhida posteriormente pelos índios Mohave e resgatada finalmente por seu irmão, dedicou parte de sua vida a falar sobre a sobrevivência e a força do ser humano sem perceber a bagunça que havia ficado sua mente e, inclusive, em sua própria identidade.

É possível que muitas pessoas conheçam esta história. Sem dúvidas o rosto sereno de sua protagonista atrai, com seu olhar e principalmente sua singular tatuagem, onde o étnico, o selvagem, diriam alguns, se integra a duras penas com a imagem ocidental que toda boa dama educada e de boa posição costumava mostrar em meados do século XIX.

Olive Oatman sofreu duas tragédias que a marcaram por toda uma vida: primeiro a perda de sua família biológica pelo ataque dos yavapais, e depois ao ser arrancada de sua segunda família, os mohave. No entanto, Olive Oatman não era uma dama qualquer do Arizona. Foi uma mulher que arrastou vários traumas ao longo de sua vida, alguém que tentou se adaptar e sobreviver a cada virada que o destino lhe trouxe. E sobreviveu, não tenha dúvidas, porque sua força foi algo admirável, uma odisseia que ficou imortalizada em livros como “Captivity of the Oatman Girls” (1856) ou na “A tatuagem azul: A vida de Olive Oatman”, de Margot Miffin.

No entanto, existe algo que não foi falado naqueles anos. Olive Oatman nunca se sentiu tão livre como naqueles dias em que conviveu com os Mohave. Na verdade, quase 100 anos depois, seu nome foi colocado em uma pequena cidade, um canto onde viveu aquela jovem em companhia dos nativos e onde curiosamente foi mais feliz do que nunca.

Olive Oatman, anos de cativeiro, anos de liberdade

Estamos em 1850 e nas terras áridas, mas sempre majestosas, do Colorado, nos Estados Unidos. Ao longo de um caminho solitário e pedregoso podemos ver uma caravana de colonos abrindo passagem com seus animais, seus carros e suas infinitas esperanças por se fixar naquilo que se conhecia até então como o “novo mundo”.

No entanto, o novo mundo já estava habitado, tinha proprietário legítimos que não iam ceder diante do desejo de conquista de um grupo de estrangeiros com ares de grandeza. Entre esses colonos estava a família Oatman, mórmons que avançavam de forma descuidada, levados pelo fanatismo de um líder espiritual, o pastor James C. Brewster. Foi aquele personagem que os levou inevitavelmente para um desastre. Nada sabiam daquelas terras, tampouco quiseram ouvir as advertências. Eram tão firmes em seu propósito e tão cegos em sua fé que não perceberam que aquela terra já tinha proprietários, uma etnia selvagem e bastante violenta: os yavapai.

Os índios acabaram com praticamente todo o grupo de pioneiros que encabeçavam aquela expedição. Depois da matança, decidiram levar duas meninas brancas como escravas: Olive Oatman, de 14 anos, e sua irmã Mary Ann, de 8. Depois do drama sofrido, algo não muito melhor aguardava as duas pequenas: tiveram que resistir a quase um ano de maus-tratos, de carência e de humilhação contínua por parte daqueles nativos que tanto depreciavam o homem branco.



No entanto, sua sorte mudou quando uma tribo vizinha ficou sabendo da história das meninas. Essa tribo eram os Mohave. Foram eles que decidiram resgatá-las fazendo uma troca: entregaram vários cavalos e mantas em troca das meninas brancas. O tratou ficou selado, e Olive e sua irmã menor iniciaram uma vida nova, uma vida que fez um giro de 180º com relação a indigência a que estavam submetidas. Foram adotadas pela família Espanesay e Aespaneo, acolhidas por uma terra cheia de belezas, com campos de trigo e bosques de álamo onde dormiam em companhia de um povo amável.

Assim, e para demonstrar sua união com a comunidade, foi feita a tatuagem tradicional de seu povo; tal tatuagem garantia sua união com os seus no além da vida, um símbolo religioso e de comunhão com os mohave. Foram anos tranquilos, onde Olive teve a oportunidade de assumir o luto pela perda de seus pais e estreitar laços com aquela sua nova família.

No entanto, também houve tempos de dificuldades, anos de seca em que o povo passou fome e morreram muitas crianças, entre elas Mary Ann, a irmã de Olive. A ela foi permitido o enterro de acordo com sua própria religião, presenteando-a inclusive com um pedaço de terra onde Olive plantou um jardim de flores silvestres.


A tatuagem invisível de Olive Oatman

Olive Oatman tinha quase 20 anos quando chegou ao povoado Mohave um mensageiro de Fort Yuma. Tinham ficado sabendo da presença de uma mulher branca e exigiam sua devolução. Cabe dizer que esta tribo jamais manteve a jovem cativa, sempre lhe disseram que era livre para ir quando assim o desejasse, no entanto Olive nunca teve especial interesse para voltar para o que o homem branco chamava de civilização. Estava bem. Se sentia bem.

No entanto, tudo mudou quando ficou sabendo que quem pedia sua volta era Laurence, seu irmão mais novo, que ela acreditava estar morto pelo brutal ataque dos Yavapai que dizimou sua família. Decidiu ir, decidiu voltar com sua família e os mohave aceitaram a duras penas. No entanto, aquela foi uma decisão da qual Olive se arrependeria anos depois.

A mulher da tatuagem azul

Assim a chamaram, a “mulher da tatuagem azul”. Porque os trajes vitorianos com as quais a vestiram imediatamente para apagar seu passado com os índios não podiam cobrir a tatuagem que adornava seu queixo. No entanto, o que nem todo mundo sabia é que seus braços e pernas também tinham chamativas tatuagens que nunca mais voltaram a ver a luz do sol e o vento do Colorado.

Depois de sua volta à civilização, tudo foi muito rápido para Olive Oatman. Foi escrito um livro sobre sua história, e parte dos ganhos obtidos foram oferecidos para seu uso pessoal. Ela fez uma graduação na universidade e pagou também a formação de seu irmão Laurence. Mais tarde, começou a dar dar palestras pelos Estados Unidos para falar de sua experiência, dos Yavapai e dos Mohave.

No entanto, o que o livro escrito contava sobre sua história e o que as pessoas esperavam ouvir em suas palestras eram anedotas sobre a selvageria dos índios, sobre sua ignorância e inumanidade. Olive, pressionada, teve que mentir para sobreviver nesse povo que agora a tinha acolhido em uma nova etapa da vida.


Em 1865 se casou com um rico fazendeiro. Um homem que lhe pediu uma coisa: que esquecesse seu passado, que deixasse as palestras e que, para sair, usasse um véu para cobrir a tatuagem. Assim o fez, deixando passar o tempo desta maneira, gota a gota. Ano após ano e submetida ao que foi talvez o pior cativeiro de sua vida, foi formada nela uma nova tatuagem: a dor e a lembrança daqueles anos com os Mohave, nos quais sua existência era satisfatória, livre e feliz…

Olive Oatman passou grande parte de sua vida com intensas dores de cabeça, com depressão e com estadias em clínicas no Canadá, onde tentava curar a saudade de sua família, os Mohave. Faleceu aos 65 anos.

Espero que tenham gostado
CarinaFilth

Vamos falar de Poliamor

Olá meus fantasminhas!

Talvez você tenha pensado que queria manter relações sexuais e amorosas com essas pessoas e aproveitar plenamente a companhia delas. Entretanto, temos tão arraigado o paradigma tradicional de um casal de dois indivíduos que só o pensamento de ter dois ou mais companheiros faz com que nos sintamos culpados.

É preciso ter muita ética e moral para manter relações com várias pessoas de forma satisfatória, posto que é necessária uma total sinceridade para poder viver a experiência de forma plena.

Pode parecer mais fácil mentir e viver uma relação aberta sem que as outras partes envolvidas saibam, mas isso não permitirá vivê-la e desfrutá-la plenamente.

“É possível estar apaixonado por várias pessoas ao mesmo tempo, e por todas com a mesma dor, sem trair nenhuma”
– Gabriel García Márquez –

Lúcifer e ex-Superman se casam!

Olá meus fantasminhas!

Para quem acompanha a série Lúcifer e é viciada como eu sabe que Marcus Pierce é Caim não gosta nem um pouco do Lúcifer. No entanto, Lúcifer e Pierce se tornarão mais íntimos no futuro episódio de Lúcifer, como você pode ver nas imagens divulgadas pela EW. 


Quando um professor de química que produzia ecstasy foi encontrado morto em um subúrbio de Los Angeles, Lucifer (Tom Ellis) e Marcus Pierce (Tom Welling) devem se disfarçam como um casal para localizarem o assassino, o que deve ser interessante, já que um não gosta do outro.


Espero que tenham gostado, CarinaFilth

SW: Os últimos Jedis - Entenda porquê Kylo Ren estava sem camisa

Olá meus fantasminhas! Tudo bem?

ATENÇÃO: SPOILERS A SEGUIR

Em uma das cenas de Star Wars: Os Últimos Jedi, vemos o vilão Kylo Ren (Adam Driver) sem camisa, durante uma das “visões da Força” que permitem que ele e Rey (Daisy Ridley) conversem mesmo estando distantes um do outro.

Rey comenta sobre o traje pouco cerimonioso de Ren: “Você não tem uma capa ou algo para se cobrir?”. Muitos fãs podem ter achado a cena gratuita, mas o supervisor de som Ren Klyce diz ao Huffington Post que o diretor Rian Johnson tinha um motivo muito específico para incluir o momento.

“Não é uma cena gratuita, não tiramos a camisa de Adam apenas para mostrar seu corpo ou fazer uma piada”, diz. “Quando Kylo e Rey começam a conversar dessa forma, você não entende exatamente o que eles estão vendo quando estão se falando”.

“Você pensa: Ela está vendo apenas os olhos dele, apenas a cara dele, ou só está ouvindo a voz? Aos poucos, conforme essas cenas vão se sucedendo, descobrimos mais sobre como as visões funcionam: Kylo diz que vê Rey, mas não seus arredores, e Rey comenta sobre o fato de Kylo estar sem camisa, revelando que consegue ver seu corpo”, continua.



“É o jeito certo de contar uma história, porque não usamos CGI nem nada para incluir Kylo no cenário de Rey ou o contrário – ao invés disso, simplesmente cortamos de um para o outro nos seus ambientes”, conclui.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

A Síndrome de Pollyanna

Olá meus fantasminhas! Sentiram minha falta?

Capa do livro ,- versão de bolso
A Sindrome de Pollyana baseia-se na história da menina que enxergava tudo "cor-de-rosa",  acreditando no melhor da vida e das pessoas. Em sua forma positiva ela sensibiliza pelo amor, bondade e pureza de sentimentos capaz de transformar seu mundo. Em seu sentido negativo, se traduz na fuga da realidade, com tendência a enxergar o mundo, situações e emoções de forma ingênua e inconsequente.

Pollyana é um romance de Eleanor H. Porter publicado em 1913, considerado um clássico da literatura infanto-juvenil. Pollyanna era uma jovem órfã que foi viver com sua única tia. Sua filosofia de vida estava centrada no que ela chamava de "O Jogo do Contente", uma atitude otimista que ela tinha aprendido com seu pai e consistia em encontrar sempre algo positivo e estar contente em qualquer situação.

Numa noite de natal Pollyanna esperava ganhar uma boneca e acabou recebendo um par de muletas. Seu pai lhe disse que ela deveria ver somente o lado bom dos acontecimentos e ficar contente, pois ela não precisava das muletas. Foi o "Jogo do contente" que protegeu-a das atitudes severas de sua tia. Com essa filosofia, aliada a uma personalidade radiante, simpática e compassiva, Pollyanna conseguia transformar a sombria casa de sua tia em um lugar maravilhoso para viver.

Certa vez sua tia colocou-a de castigo num sótão sujo e abafado, mas Pollyana descobriu a bela vista que descortinava daquela altura. Em todas as suas experiências ela extraia algo de bom e assim Pollyana foi ensinando o "Jogo do Contente" aos habitantes da cidade. Entretanto seu forte otimismo foi abalado quando ela sofreu um acidente de carro e perdeu o movimento das pernas. A princípio ela não se inteirou da situação mas logo depois abateu-se quando o médico disse-lhe que nunca mais poderia andar.

Nada mais fazia Pollyana ficar contente até que todos os habitantes vieram visitá-la e falaram do otimismo que ela havia transmitido a eles transformando suas vidas. Pollyanna se sentiu feliz pois tinha tornado muitas pessoas felizes. Diante de sua alegria de viver, um médico levou-a para um tratamento em um hospital onde ela estimulava a todos ensinando-lhes o jogo do contente. Depois de 10 meses, Pollyana se recuperou e voltou a andar...

Na vida real não podemos ficar sempre brincando do "Jogo do Contente". Psicologicamente, estar sempre feliz revela incapacidade de entrar em contato com a dor, o que impede de amadurecermos. Ser resiliente é positivo, mas não podemos disfarçar situações e fingir que estamos sempre bem. É necessário vivenciar os sentimentos que advém das perdas, dos lutos e das frustrações.

Criar uma realidade distorcida e viver a vida como uma ingênua brincadeira, se deslumbrar com pequenos fatos e assumir falsos papéis, é uma tentativa de enganar a si e vender uma falsa ilusão para outros. Quem troca a vida por uma fábula, vive de fantasia e se aliena do mundo, acabando por acumular frustrações e não amadurecer com as experiências da vida. Isso não quer dizer que devemos abandonar os nossos sonhos e ver o mundo de forma cinzenta, sem nenhuma beleza diante das adversidades. Podemos acreditar que o futuro será melhor, sonhando e fazendo planos, mas sempre com os pés no chão.

A bondade e pureza de sentimentos não devem se tornar uma dificuldade de lidar com os aspectos “menos fofos” da vida. É preciso também saber enxergar a maldade e ter malícia para ver o foco negativo das situações. "Empurrar com a barriga" esperando que as coisas melhorem ou que se modifiquem por si mesmas é mera ilusão. 
Se algo não está bem, é preciso ações que possam modificá-las. Sempre é possível reconstruir-se de uma nova forma, comprometendo-se a mudar e em consequência o mundo ao nosso redor muda também.


Espero que tenham gostado
CarinaFilth