Olá meus fantasminhas! Sentiram minha falta?
A Sindrome de Pollyana baseia-se na história da menina que enxergava tudo "cor-de-rosa", acreditando no melhor da vida e das pessoas. Em sua forma positiva ela sensibiliza pelo amor, bondade e pureza de sentimentos capaz de transformar seu mundo. Em seu sentido negativo, se traduz na fuga da realidade, com tendência a enxergar o mundo, situações e emoções de forma ingênua e inconsequente.
Pollyana é um romance de Eleanor H. Porter publicado em 1913, considerado um clássico da literatura infanto-juvenil. Pollyanna era uma jovem órfã que foi viver com sua única tia. Sua filosofia de vida estava centrada no que ela chamava de "O Jogo do Contente", uma atitude otimista que ela tinha aprendido com seu pai e consistia em encontrar sempre algo positivo e estar contente em qualquer situação.
Numa noite de natal Pollyanna esperava ganhar uma boneca e acabou recebendo um par de muletas. Seu pai lhe disse que ela deveria ver somente o lado bom dos acontecimentos e ficar contente, pois ela não precisava das muletas. Foi o "Jogo do contente" que protegeu-a das atitudes severas de sua tia. Com essa filosofia, aliada a uma personalidade radiante, simpática e compassiva, Pollyanna conseguia transformar a sombria casa de sua tia em um lugar maravilhoso para viver.
Certa vez sua tia colocou-a de castigo num sótão sujo e abafado, mas Pollyana descobriu a bela vista que descortinava daquela altura. Em todas as suas experiências ela extraia algo de bom e assim Pollyana foi ensinando o "Jogo do Contente" aos habitantes da cidade. Entretanto seu forte otimismo foi abalado quando ela sofreu um acidente de carro e perdeu o movimento das pernas. A princípio ela não se inteirou da situação mas logo depois abateu-se quando o médico disse-lhe que nunca mais poderia andar.
Nada mais fazia Pollyana ficar contente até que todos os habitantes vieram visitá-la e falaram do otimismo que ela havia transmitido a eles transformando suas vidas. Pollyanna se sentiu feliz pois tinha tornado muitas pessoas felizes. Diante de sua alegria de viver, um médico levou-a para um tratamento em um hospital onde ela estimulava a todos ensinando-lhes o jogo do contente. Depois de 10 meses, Pollyana se recuperou e voltou a andar...
Na vida real não podemos ficar sempre brincando do "Jogo do Contente". Psicologicamente, estar sempre feliz revela incapacidade de entrar em contato com a dor, o que impede de amadurecermos. Ser resiliente é positivo, mas não podemos disfarçar situações e fingir que estamos sempre bem. É necessário vivenciar os sentimentos que advém das perdas, dos lutos e das frustrações.
Criar uma realidade distorcida e viver a vida como uma ingênua brincadeira, se deslumbrar com pequenos fatos e assumir falsos papéis, é uma tentativa de enganar a si e vender uma falsa ilusão para outros. Quem troca a vida por uma fábula, vive de fantasia e se aliena do mundo, acabando por acumular frustrações e não amadurecer com as experiências da vida. Isso não quer dizer que devemos abandonar os nossos sonhos e ver o mundo de forma cinzenta, sem nenhuma beleza diante das adversidades. Podemos acreditar que o futuro será melhor, sonhando e fazendo planos, mas sempre com os pés no chão.
A bondade e pureza de sentimentos não devem se tornar uma dificuldade de lidar com os aspectos “menos fofos” da vida. É preciso também saber enxergar a maldade e ter malícia para ver o foco negativo das situações. "Empurrar com a barriga" esperando que as coisas melhorem ou que se modifiquem por si mesmas é mera ilusão. Se algo não está bem, é preciso ações que possam modificá-las. Sempre é possível reconstruir-se de uma nova forma, comprometendo-se a mudar e em consequência o mundo ao nosso redor muda também.
Espero que tenham gostado
CarinaFilth
Capa do livro ,- versão de bolso |
Pollyana é um romance de Eleanor H. Porter publicado em 1913, considerado um clássico da literatura infanto-juvenil. Pollyanna era uma jovem órfã que foi viver com sua única tia. Sua filosofia de vida estava centrada no que ela chamava de "O Jogo do Contente", uma atitude otimista que ela tinha aprendido com seu pai e consistia em encontrar sempre algo positivo e estar contente em qualquer situação.
Numa noite de natal Pollyanna esperava ganhar uma boneca e acabou recebendo um par de muletas. Seu pai lhe disse que ela deveria ver somente o lado bom dos acontecimentos e ficar contente, pois ela não precisava das muletas. Foi o "Jogo do contente" que protegeu-a das atitudes severas de sua tia. Com essa filosofia, aliada a uma personalidade radiante, simpática e compassiva, Pollyanna conseguia transformar a sombria casa de sua tia em um lugar maravilhoso para viver.
Certa vez sua tia colocou-a de castigo num sótão sujo e abafado, mas Pollyana descobriu a bela vista que descortinava daquela altura. Em todas as suas experiências ela extraia algo de bom e assim Pollyana foi ensinando o "Jogo do Contente" aos habitantes da cidade. Entretanto seu forte otimismo foi abalado quando ela sofreu um acidente de carro e perdeu o movimento das pernas. A princípio ela não se inteirou da situação mas logo depois abateu-se quando o médico disse-lhe que nunca mais poderia andar.
Nada mais fazia Pollyana ficar contente até que todos os habitantes vieram visitá-la e falaram do otimismo que ela havia transmitido a eles transformando suas vidas. Pollyanna se sentiu feliz pois tinha tornado muitas pessoas felizes. Diante de sua alegria de viver, um médico levou-a para um tratamento em um hospital onde ela estimulava a todos ensinando-lhes o jogo do contente. Depois de 10 meses, Pollyana se recuperou e voltou a andar...
Na vida real não podemos ficar sempre brincando do "Jogo do Contente". Psicologicamente, estar sempre feliz revela incapacidade de entrar em contato com a dor, o que impede de amadurecermos. Ser resiliente é positivo, mas não podemos disfarçar situações e fingir que estamos sempre bem. É necessário vivenciar os sentimentos que advém das perdas, dos lutos e das frustrações.
Criar uma realidade distorcida e viver a vida como uma ingênua brincadeira, se deslumbrar com pequenos fatos e assumir falsos papéis, é uma tentativa de enganar a si e vender uma falsa ilusão para outros. Quem troca a vida por uma fábula, vive de fantasia e se aliena do mundo, acabando por acumular frustrações e não amadurecer com as experiências da vida. Isso não quer dizer que devemos abandonar os nossos sonhos e ver o mundo de forma cinzenta, sem nenhuma beleza diante das adversidades. Podemos acreditar que o futuro será melhor, sonhando e fazendo planos, mas sempre com os pés no chão.
A bondade e pureza de sentimentos não devem se tornar uma dificuldade de lidar com os aspectos “menos fofos” da vida. É preciso também saber enxergar a maldade e ter malícia para ver o foco negativo das situações. "Empurrar com a barriga" esperando que as coisas melhorem ou que se modifiquem por si mesmas é mera ilusão. Se algo não está bem, é preciso ações que possam modificá-las. Sempre é possível reconstruir-se de uma nova forma, comprometendo-se a mudar e em consequência o mundo ao nosso redor muda também.
Espero que tenham gostado
CarinaFilth
Nenhum comentário:
Postar um comentário