sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Bonecas assombradas e ecológicas de Karly Perez

Olá meus fantasminhas! 

Você conhece alguém que tem medo de bonecas? Às vezes, elas são bem assustadoras! Esse medo tem nome: pediofobia. O médico Sigmund Freud dizia que crianças imaginam bonecas ganhando vida, daí que o medo pode crescer mais ainda. O psicólogo Ernst Jentsch vai ainda mais longe: sugere que mesmo os adultos se sentem desconfortáveis - e até agitados - quando ficam na dúvida se um objeto está vivo ou não, especialmente quando esse objeto parece um ser vivo.


Uma coisa é certa: ninguém com essa fobia gostaria de se encontrar com as bonecas da artista Karly Perez. Elas parecem ter saído de alguma história do escritor Charles Dickens: em vez das convencionais carinhas alegres e fofas, feitas de plástico, as bonecas de Perez parecem bastante desanimadas - como se estivessem muito cansadas - e isso dá a elas um aspecto fantasmagórico e belo ao mesmo tempo.


E o mais legal é que, esculpidas à mão pela talentosa Karly Perez, essas criaturas misteriosas são totalmente ecológicas: são feitas com argila, barro, madeira, fibras naturais e tecidos tingidos com materiais orgânicos. Ou seja: elas não demoram a se decompor - como acontece com o plástico - porque são feitas com materiais biodegradáveis e nenhum componente tóxico.

Confira algumas bonecas:


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CarinaFilth

Para quê serve o teste de Rorschach, o teste psicológico das manchas?

Olá meus fantasminhas!

Se formos definir a Psicologia de uma forma rápida e concisa, poderíamos afirmar que é a ciência que estuda e analisa o comportamento humano e as funções mentais do mesmo. E como ciência, a Psicologia se utiliza de vários meios para fazer com que o objeto de estudo – no caso um indivíduo – abra seu consciente e inconsciente para análise.

Um deles, provavelmente o mais famoso e complexo, é o chamado teste de Rorschach. Nome complicado, não é mesmo? Mas se você já assistiu ao filme Watchmen (Warner Bros., 2009) e se lembra do personagem Rorschach, então vai saber do que se trata. Mas para o que é e para quê serve o teste de Rorschach, o teste psicológico das manchas?


O teste Rorschach é um teste psicológico projetivo composto por 10 manchas de tinta impressas em cartões (cinco em preto e branco, cinco em cores), criado em 1921 por Hermann Rorschac (daí o nome). A ideia básica é a seguinte: tais manchas de tinta são mostradas as pessoas uma a uma, e sua mente trabalha bastante para dar um significado a este estímulo, e tal atribuição de sentido é gerada pela mente.

Ao perguntar às pessoa o que elas veem na mancha de tinta, elas podem estar na verdade falando de si mesmas e como elas projetam um significado sobre o mundo verdadeiro. Ou seja, uma mancha que se parece muito com uma borboleta vai ser vista por pessoas em estados mais estáveis emocional e psicologicamente como uma borboleta. Já pessoas com personalidades violentas e agressivas poderão ver uma cadeira elétrica ou uma pessoa morta!

Depois que o paciente percorre as 10 manchas de tinta e diz ao psicólogo o que viu em cada uma, o profissional, então, leva a pessoa através de cada mancha de tinta novamente, pedindo que a pessoa que está fazendo o teste ajude a ver o que viu em sua respostas originais. É aí que o psicólogo vai entrar em algum detalhe para entender claramente o quê e quando uma pessoa viu vários aspectos em cada mancha de tinta.


A pontuação do teste da mancha de tinta de Rorschach é bastante complexa e exige treinamento e experiência prática e teórica na administração do teste. Somente os psicólogos são devidamente treinados e têm a experiência necessária para interpretar corretamente os resultados dos testes.

Portanto, qualquer genérico “teste da mancha de tinta” que você encontrar por aí na internet, um teste de rorschach que você faz o download ou administrada por outro profissional pode ser de pouca utilidade ou validade.

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CarinaFilth

sábado, 22 de agosto de 2015

Cisto espremido de criança de 11 anos

Olá meus fantasminhas!

Esse vídeo viralizou na internet e fez todo mundo baixar o nojo.rar com sucesso. Em sua descrição, em inglês, está escrito "Minha filha de 11 tinha essa espinha por 6 anos. Nós pensamos que era tecido cicatrizado... Até que sua curiosidade tomou conta. Quisera eu ter sabido a muito tempo atrás que era um cisto! Ela estava auto-consciente sobre isso há anos! Ela está tão feliz que ele foi embora!"

Se você não tem nojinho, assista:


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CarinaFilth

Ilustrações que criticam a sociedade atual

Olá meus fantasminhas!

O artista Steve Cutts é um ilustrador que já trabalhou para empresas como Coca-cola, Google, Nokia e Toyota, entre outras.
As seguintes ilustrações mostram de forma crítica a sociedade em que vivemos. Confira:


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CarinaFilth

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Tatuagens brancas

Olá meus fantasminhas!

Em primeiro lugar é muito difícil manter a tonalidade da tinta durante as sessões e também, após o processo de cicatrização, a tinta pode ficar amarelada ou praticamente invisível. Outra coisa que você precisa saber é que as tatuagens em branco ficam parecidas com cicatrizes ou escarificações. E, por fim, esse tipo de tatuagem desbota com muito mais facilidade e você terá que retocar com uma frequência maior.

Mas se você realmente está disposto a passar por tudo isso, com certeza não irá se arrepender, pois o resultado fica bem sutil e delicado.

Separamos algumas tatuagens feitas com tinta branca para te inspirar:


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CarinaFilth

Bola de níquel incandescente jogado em espuma de floral

Olá meus fantasminhas!

 As espumas florais são amplamente utilizadas para manterem as flores frescas e no lugar em belíssimos arranjos que ornamentam floriculturas, festas e casas. No entanto, este material também sofre uma reação química para lá de espetacular quando uma bola de níquel incandescente é colocada sobre o material, experiência que um intrépido usuário do YouTube descobriu em suas muitas tentativas de queimar coisas com a esfera metálica.


Conhecido como Jonathan, o homem coloca a bola avermelhada na parte superior da substância verde, que vai aos poucos absorvendo o calor e queimando lentamente. Em certo momento é possível ouvir o crepitar que ocorre no centro da esponja, comprovando a intensa queima em seu interior.


De acordo com o youtuber, o bloco queimou por 26 minutos, até que caiu no chão, sendo despedaçado. Aos que querem tentar a experiência é preciso alertar que as espumas florais contêm elementos tóxicos que são liberados com sua queima, como formaldeídos e sulfato de bário, que podem causar câncer.

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CarinaFilth

Regiões mais sensíveis para fazer tatuagem

Olá meus fantasminhas!

A primeira pergunta que fazem com uma tatuagem é "Doeu?", e sim, dói, mas há pessoas que gostam, outras que acham terapêuticas e bem doloroso para outros. A variação da resposta depende do nível de sensibilidade do individuo. Por isso vale lembrar que cada corpo era um corpo.

Porém, existem algumas regiões do corpo que tendem a doer mais que as outras devido a quantidade de pele ou de ossos presentes. Veja as áreas do corpo que podem ser as mais doloridas:


Fonte 
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CarinaFilth

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

7 erros dos Simpsons

Olá meus fantasminhas!

Depois de tantos anos de série, muitas histórias diferentes já aconteceram em “Os Simpsons” e alguns erros bobos podem ter passado despercebidos até para os mais fanáticos pela familia de Springfield. Confira 9 erros em “Os Simpsons” que você nunca notou:

1 - Tempo do Homer na usina nuclear


No episódio em que Homer tem como inimigo o personagem ‘Frank Grimes’, os amigos Carl e Leny dizem que o patriarca da família Simpson conseguiu o emprego na usina de Mr. Burns desde que ela foi aberta. Porém um outro episódio aponta que quando a usina foi inaugurada, Homer ainda era uma criança.

2 - Q.I da Lisa


Ninguém sabe ao certo o Q.I. de Lisa. Em um episódio, Homer diz que é 156, em outro, a própria Lisa diz 159. Ainda há um terceiro em que a garota afirma ter 167.

3 - Proibições da família


Quando a família mata um crocodilo, os Simpsons revelam que foram proibidos de entrar em todos os estados menos na Carolina do Norte e Arizona. Porém alguns episódios mostram diversas viagens pelo país, sem nenhum tipo de proibição.

4 - Os canhotos

Em um episódio, Ned Flanders cria uma loja para canhotos e quando o negócio está prestes a fracassar, outros canhotos o ajudam a manter a loja, entre eles, Bart, Moe, Skinner e Mr. Burns. Entretanto, nos outros episódios, todos estes personagens são destros.

5 - Milhouse tendo seu "primeiro beijo" com Homer


Na temporada 15, Milhouse beija Homer e diz ter sido seu primeiro beijo. Porém 12 temporadas atrás, o garoto tinha uma namorada e a beijou diversas vezes.

6 - Alergia do Bart Simpsons a camarão


Bart alega ter alergia de camarão, porém em outro episódio ele diz ter comido este crustáceo como se fosse qualquer outra comida.

7 - A idade do Mr. Burns


Em vários episódios da série a idade de Mr. Burns é citada. Porém, cada vez que se toca no assunto, sua idade muda. Já foi citado com 81, 104, 118 e 123 anos.

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CarinaFilth

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Transformando fotos em desenhos

Olá meus fantasminhas!

O artista brasileiro Júlio Cesar, nascido em Fortaleza, tem feito sucesso na internet em transformar retratos (daquele tipo que você vê no Instagram ou no Pinterest e tenta fazer uma igual, só que fica uma bosta, sabe?) em desenhos. O trabalho é tão bem feito que dá vontade de pedir para fazer uma. Confira:


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CarinaFilth

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Frozen versão terror

Olá meus fantasminhas!

Mais uma versão do Frozen, a nova moda das redes sociais!

Que tal uma pitada de terror no mundo de Elsa, Anna, Olaf e Kristoff? Frozen: Uma Aventura Congelante é uma daquelas animações da Disney sobre contos de fadas, princesas, romance e muita fofura. Mas e se as coisas ficassem um pouco mais... aterrorizantes?


Bobby Burns, um rapaz de 17 anos viciado em cinema, postou em sua conta no YouTube um trailer da animação em versão terror, onde usou cenas reais do filme com uma trilha sonora sombria e características de verdadeiros filmes de terror.


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CarinaFilth

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Frozen versão Harley Quinn e Coringa

Olá meus fantasminhas!

“Do You Wanna Kill The Batman?”, essa é uma paródia feita pelo canal The Michael Smith Website, da animação  Frozen – Uma Aventura Congelante.

No vídeo Michael Smith mostra um pequeno trecho, onde Harley Quinn tenta ganhar a atenção do seu pudinzinho, o Coringa. Além disso, durante o vídeo é exibido todo o processo que Michael passou para criar a animação. Assista:


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CarinaFilth

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O mito de Anastásia Romanov

Olá meus fantasminhas!

Anastásia Nikolaevna Romanov é uma das personalidades mais queridas da história, tanto aos olhos dos pesquisadores como ao dos leigos. Sua lenda já foi contada de tantas formas e alimentada ao longo dos anos por uma série de boatos e relatos fantasiosos que hoje é quase impossível encontrar alguém que, ao ouvir seu nome, deixe de fazer a pergunta: “não foi ela a princesa que sobreviveu”? Teria sido um final digno de contos de fadas se Anastásia tivesse continuado a viver de forma anônima, simples e feliz. Infelizmente, nem mesmo a filha mais nova do czar Nicolau II conseguiu fugir ao horror que dizimou sua família. A descoberta, em 2007, dos remanescentes humanos dos dois filhos do czar que não haviam sido identificados em 1991fez cair por terra a possibilidade de a grã-duquesa ter escapado, frustrando assim as esperanças de muitas gerações de sonhadores que imaginaram outro desfecho para essa história, tal como no filme infantil “Anastásia”, de 1997. Sendo assim, convido você, caro leitor e leitora, a retornar àquele fatídico dia que pôs termo à vida da família imperial russa e descobrir as origens por trás do mito da princesa que não sobreviveu.

Foto de Anastásia, colorida digitalmente

Nascida em 18 de junho de 1901, Anastásia foi a quarta filha do czar Nicolau II e sua esposa, Alexandra Feodorovna. Naquele dia, o imperador da Rússia anotou no seu diário o seguinte: “Exatamente às seis da manhã, uma pequena filha – Anastásia – nasceu. Foi tudo muito rápido e, graças a Deus, sem complicações! Por tudo ter começado e acabado enquanto todos ainda dormiam, ambos [o czar e sua esposa] temos um sentimento de calma e solidão”. Entre os muito significados do nome escolhido para a criança encontramos “aquela que se liberta das correntes”, “aquela que se reerguerá”, ou “aquela que renascerá”. Contudo, a notícia da chegada de uma garota foi recebida com certo desapontamento por seus pais e pela corte, que há muito esperavam um menino para herdar a coroa de seu pai. Essa situação só se resolveu em 17 de agosto de 1904, quando, para alívio de todos, nasceu o czarevich Alexei. As muitas fotos da família imperial sugerem que naquele grupo reinava um tipo de união e felicidade pouco encontrado entre as outras casas reinantes da Europa. Além disso, um dos elementos que mais chama a atenção das pessoas é a beleza daquelas crianças. Nicolau e Alexandra com certeza deviam se orgulhar muito desse aspecto!

Todavia, Alexei sofria de hemofilia, doença herdada da rainha Vitória, avó de Alexandra. Diferentemente dele, Anastásia era uma menina robusta e enérgica. Talvez ciente de que os pais preferiam que tivesse nascido menino, a grã-duquesa logo apresentou um comportamento controverso com relação ao de suas irmãs: gostava de pregar peças nos outros e não se preocupava com sua aparência. Era uma menina durona, no sentido literal da palavra. Seu tutor, o francês Pierre Gilliard a descreveu como “travessa e engraçada”, tendo um senso de “humor apurado” e dotado de “comentários sarcásticos” que “atingiam quase sempre assuntos sensíveis”. Para Gilliard, esse desvio comportamental seria corrigido com a idade. Apesar de uma aparente preguiça, Anastásia era uma “criança dotada”, “tão vivaz, e sua alegria tão contagiante”, que muitas pessoas costumavam chama-la de “raio de sol”. Quem na primeira década de 1900 poderia imaginar que aquela garotinha teria um final tão trágico? A verdade é que a situação na Rússia ia nada bem e o povo, com o passar dos anos, passou a culpar unicamente o czar pela causa de seus infortúnios. Quando a Revolução estourou e derrubou a monarquia em 1917, o destino da família imperial ficou cada vez mais comprometido e as bases para o mito que ganharia os olhos do mundo, afixadas.

Com efeito, é a partir desse ponto que a nossa história começa. Tentemos agora reconstruir o cenário do crime: por volta das 2 horas da manhã de 17 de julho de 1918, o czar Nicolau II, sua esposa, filhos e alguns criados foram despertados pelos guardas da fortaleza bolchevique em Ecaterimburgo, local
Quarto onde os Romanov foram executados com estragos na
parede causada pelos tiros
onde a família imperial russa era mantida prisioneira desde abril daquele ano, sob a vigilância de Yakov Yurovsky. Segundo o testemunho desse dedicado revolucionário, os Romanov haviam sido avisados de que deveriam descer ao porão para serem fotografados em grupo, como haviam feito várias vezes em tempos passados. Nicolau pediu então a Yurovsky que lhe providenciasse três cadeiras: uma para seu filho, Alexei, outra para sua esposa, Alexandra, e uma para si mesmo. Porém, o que o ex-imperador não sabia é que no quarto ao lado os soldados preparavam suas armas para atirar contra a família imperial e seus servos. Às 02h30min, Yakov Yurovsky apareceu no cômodo acompanhado por uma comissão de guardas e leu diante das pessoas ali presentes a seguinte ordem: “em vista do fato de seus parentes continuarem a atacar a Rússia Soviética, o Ural Executive Committee decidiu executá-lo”.

A reação do monarca deposto face à sua família foi de incredulidade. “Como assim?”, respondeu Nicolau, ao passo que Yurovsky relia a ordem de execução. Imediatamente, a Imperatriz e a Grã-duquesa Olga, a filha mais velha do casal, tentaram se colocar à frente do czar, mas era tarde demais. Yakov deu o sinal aos guardas para que atirassem. Recebendo vários tiros na cabeça e no peito, Nicolau morreu instantaneamente, mas o restante de sua família não teve a mesma “sorte”. Em meio a tanta fumaça, os executores não conseguiam enxergar direito para qual direção suas armas estavam apontadas. Quando as portas do quarto foram abertas e a névoa dissipada, nova surpresa: as três outras filhas do czar, Tatiana, Maria e Anastásia ainda estavam vivas. Uma vez que carregavam no interior de suas roupas muitos diamantes, as balas, ao atingirem as pedras, ricocheteavam. Alguns chegaram até a interpretar aquilo como uma atuação da providência divina! Sendo assim, Yurovsky ordenou que as baionetas fossem acionadas e, um a um, os sobreviventes foram assassinados. Terminada a tarefa, os bolcheviques precisavam se livrar dos corpos em segredo, para que não fossem resgatados e reverenciados como verdadeiros mártires pelos simpatizantes czaristas.

Para desfazerem-se dos restos mortais, os cadáveres foram levados para um bosque distante, nos arredores de Ecaterimburgo. Segundo os relatos de Yakov Yurovsky, já era quase manhã quando os corpos foram jogados numa vala comum. Por medo de que alguém passasse pelo local naquele momento e reconhecesse as vítimas, fora jogado ácido nos despojos de Nicolau e sua família, que em seguida foram incendiados. Contudo, dependendo do calor, o fogo necessita de 7 horas para consumir tecido e gordura, deixando o esqueleto coberto apenas por uma camada gordurosa. Bastante tempo, diga-se de passagem. Seria possível que nesse ínterim alguma das vítimas que se pensasse estar morta conseguisse escapar? Conforme o depoimento de Yurovsky, dois dos corpos menores, possivelmente os de Anastásia e Alexei, foram separados dos demais para serem enterrados em outro local. Teria algum deles fugido, enquanto o restante da família queimava? Aqui, caro leitor e leitora, começa um dos maiores mistérios do século XX: a suposta sobrevivência de filha mais nova de Nicolau e Alexandra. Ao longo das décadas passadas, muitas mulheres apareceram publicamente afirmando ser Anastásia. Nenhuma delas, contudo, foi mais famosa do que Anna Anderson.


Provavelmente de origem polonesa, Anna Anderson ganhou destaque entre os anos de 1920 e 1922 por contar uma história que parecia quase surreal. De acordo com sua narrativa, ela (Anastásia), havia se fingido de morta entre os corpos de sua família, tendo conseguido escapar com a ajuda de um guarda que se apiedou de sua condição após descobrir que estava viva. Anderson decidiu então travar uma verdadeira batalha judicial nos tribunais alemães que perdurou de 1938 até 1970. Como não conseguiu provas suficientes de que era a Grã-duquesa, o caso foi oficialmente arquivado. Quando morreu em 1984, seu corpo fora cremado. Porém, em 1994 foram feitos teste de DNA com uma amostra do tecido de Anna, preservada num hospital, e o sangue de um dos sobrinhos-netos da czarina Alexandra, Felipe, duque de Edimburgo. Aceitando como fato que a amostra de tecido pertencia a Anna Anderson, o resultado do teste provou que ela era uma impostora. Tampouco se parecia fisicamente com Anastásia, como podemos observar ao comparar fotografias das duas. Além desse, outros rumores dão conta de mulheres menos conhecidas que afirmaram ser a filha do czar, dando provas suficientes de que o mito de sua sobrevivência era amplamente difundido na primeira metade do século XX.

Não obstante, surgiram relatos fantasiosos de que comboios bolcheviques andavam a procura de Anastásia Romanov, acrescentando ainda mais fantasia ao caso. Segundo o depoimento da princesa Helena Petrovna, enquanto esteve detida em Berlim (1918), um dos guardas lhe mostrou uma moça que se dizia ser Anastásia. Como a princesa não a reconheceu, ele tirou-a dali. Outros rumores davam conta de que a Imperatriz Alexandra e suas filhas foram vistas na cidade de Perm. Com efeito, a verdade degradante por trás dessas histórias é que, para as pessoas, o czar e sua família passaram de mortos a foragidos quase que da noite para o dia. Especulações de uma possibilidade de fuga para os Romanov foram inclusive feitas por alguns biógrafos, entre os quais Robert K. Massie, autor do recém-publicado no Brasil “Nicolau e Alexandra”, e Helen Happaport, autora de “Os últimos dias dos Romanov”. Segundo esses pesquisadores, houve um momento em que Yakov Yurovsky chamou os guardas à sua sala para que entregassem todos os objetos que tinham pegado das vítimas, deixando assim os corpos destas pouco vigiados, em cima da caminhonete que os levaria para a floresta. Se algum deles estivesse vivo, teria sido a chance perfeita para escapar.

Conjecturas à parte, qualquer ideia de sobrevivência para a família imperial se mostrou sem fundamento quando em julho 1991 seus remanescentes foram finalmente identificados. A equipe do cientista forense das forças armadas de Washington, Dr. Michael Coble, exumou os restos dos ossos encontrados numa cova na floresta de Ecaterimburgo e concluiu que de fato de travavam de Nicolau, Alexandra e três de suas filhas. Em 1998, sete anos após o achado, os despojos foram sepultados com honras de estado na Fortaleza de Pedro e Paulo, em São Petersburgo. No dia 15 de agosto de 2000, a Igreja Ortodoxa Russa anunciou a canonização dos Romanov. Um par de túmulos, porém, permanecia vazio. Um deles era destinado ao czarevich Alexei e o outro, a um das grã-duquesas, Maria ou Anastásia, cujos ossos não foram encontrados juntos com os demais. A equipe envolvida nas escavações tinha esperanças de que em breve seus túmulos seriam descobertos. Algumas pessoas podem ter interpretado a ausência dos dois príncipes como um sinal de que eles poderiam de alguma forma ter sobrevivido. O mito de Anastásia ganhava então mais força, especialmente com sua entrada no mundo da literatura e do cinema, contagiando os mais diferenciados públicos.

A produção cinematográfica mais recente sobre a vida da princesinha é o desenho animado da 20th Century Fox, “Anastásia” (1997). O filme narra a trajetória de Anya, uma garota órfã que não
consegue se lembrar qualquer coisa relacionada ao seu passado. Com a ajuda de Dimitri e Vladimir, dois charlatões de São Petersburgo, ela parte para uma aventura até Paris, onde saberia de sua verdadeira origem.  Após descobrir ser a única sobrevivente dos Romanov, Anya teve que lidar com o vilão Rasputin, o responsável pela destruição de sua família. Descontando as liberdades históricas que uma produção direcionada ao público infantil certamente tomaria, “Anastásia” foi responsável por fazer com que crianças do mundo inteiro voltassem a sonhar com a história da princesa que sobreviveu. Até hoje a produção exerce grande fascínio no público e foi responsável por alimentar as esperanças de um final feliz para a grã-duquesa. Infelizmente, a fantasia de muitos foi frustrada quando, em junho 2007, dois esqueletos foram encontrados numa cova a 60 metros de distância da primeira sepultura, pertencentes a um garoto entre 12 e 15 anos e uma garota entre 17 e 19 anos.

Imediatamente, testes de DNA mitocondrial foram feitos com amostras dos remanescentes dos jovens e da czarina Alexandra. Após os testes, constatou-se que as sequências batiam exatamente. Mas o trabalho ainda não tinha acabado. Para obter uma conclusão completa, era preciso efetuar novos testes com o DNA de Nicolau. Por sorte, uma camisa manchada com o sangue do czar era conservada pelo Museu Hermitage, em São Petersburgo. Com as análises das amostras de sangue e osso constatou-se uma combinação perfeita. Os dois filhos do casal de imperadores tinham sido identificados. Os restos de Alexei e Anastásia (ou Maria) finalmente puderam encontrar descanso, da mesma forma como os muitos boatos envolvendo a suposta fuga da família imperial russa. Contudo, ainda hoje há quem acredite que de alguma forma ela sobreviveu, que poderia ter escapado e tido uma vida normal. A simpatia pela sua história está longe de chegar ao fim. Fazendo jus ao significado de seu nome, Anastásia renasceu como uma princesa encantada no imaginário popular, brilhando eternamente como um “raio de sol” e contagiando a milhares de pessoas com seu sorriso traquino e o enigma de sua vida.

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CarinaFilth

As Deusas gregas de Miyu-Yoru

Olá meus fantasminhas!

Não encontrei muitas informações sobre essa artista (quem tiver, por favor, me passe), só sei que ela é Polonesa. O que interessa é que ela faz desenhos incríveis e agora vou mostrar as das Deusas gregas, onde além do desenho, ela posta um breve resumo sobre Elas. Confira:

- Eris

Na mitologia grega, Éris é a deusa da discórdia. Filha dos reis do Olímpo, fora desprezada por sua mãe Hera por não ter muita beleza ; Éris então procurou companhia na Via Láctea lar dos titãs e outras deidades à fim de nobres disciplinas, sendo desposada pelo titã Éter, com o qual concebeu catorze filhos. Cada um deles dotado de um poder maligno o que a alcunhou como Mãe dos Males. Éris sempre fora companheira de seus irmãos em questões terrenas, sobretudo de Ares na batalhas. Corresponde à deusa romana Discórdia. Seu oposto é sua sobrinha Harmonia, correspondente à Concórdia romana.

- Hecate


Hecate é uma Deusa antiga, às vezes descrita em forma de tripla, diversamente associada a encruzilhada, fogo, luz, lua, magia, feitiçaria, o conhecimento de ervas e plantas venenosas e da bruxaria. Alguns retratos clássicos mostram Ela como uma Deusa segurando uma tocha, uma chave, serpentes, punhais e inúmeros outros itens.

- Athena


Na religião e na mitologia grega, Athena ou Athene é a Deusa da sabedoria, coragem, inspiração, civilização, da lei e da justiça, guerra, matemática, força, estratégia, das artes, artesanato e habilidade. Minerva, encarnação romana de Atena, incorpora atributos semelhantes.

- Afrodite


Afrodite é a Deusa grega do amor, beleza, prazer e procriação. Sua equivalência romana é a Deusa Vênus. De acordo com a Teogonia de Hesíodo, ela nasceu quando Cronus cortar órgãos genitais de Urano e lançou-a no mar, e da espuma do mar surgiu Afrodite. Assim Afrodite é de uma geração mais velha do que Zeus. Seus atributos eram rosas e as pombas brancas.

- Irene

Eirene, ou Irene, um dos Horae, era a personificação da paz, e foi representado na arte como uma linda jovem carregando uma cornucópia, cetro ou uma tocha. Ela é dita às vezes como a filha de Zeus e Themis.

- Deméter

Deméter ou Demetra é uma Deusa grega, filha de Cronos e Reia1, deusa da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano. É propiciadora do trigo, planta símbolo da civilização. Na qualidade de deusa da agricultura, fez várias e longas viagens com Dionísio ensinando os homens a cuidarem da terra e das plantações.

- Themis

Têmis era a deusa grega guardiã dos juramentos dos homens e da lei, sendo que era costumeiro invocá-la nos julgamentos perante os magistrados. Por isso, foi por vezes tida como deusa da justiça, título atribuído na realidade a Dice cuja equivalente romana é a Deusa Justiça.
Têmis empunha a balança, com que equilibra a razão com o julgamento, e/ou uma cornucópia. Seu nome significa "aquela que é posta, colocada".

- Ártemis

Artemis era umã dos mais veneradas divindades da Grécia antigas. Sua equivalente romana é Diana. Alguns estudiosos acreditam que o nome na verdade da Deusa foi originalmente pré-grecia. Homero se refere a Ela como Artemis Agrotera, Potnia Theron: "Artemis da terra selvagem, Senhora da Animals". Os Arcadianos acreditava que ela era filha de Deméter.
No período clássico da mitologia grega, Artemis foi muitas vezes descrito como a filha de Zeus e de Leto, e a irmã gêmea de Apolo. Era a Deusa helênica da caça, animais selvagens, região selvagem, parto, virgindade e das meninas, trazendo e aliviando a doença em mulheres; muitas vezes ela foi descrita como uma caçadora carregando um arco e flecha. Os cervos e o cipreste eram sagrados para Ela.

- Hera

Hera era a esposa e uma das três irmãs de Zeus no panteão olímpico da mitologia e da religião grega. Sua função principal era como a Deusa das mulheres e do casamento. Sua contrapartida na religião da antiga Roma foi Juno. A vaca e o pavão eram sagrados para ela. A mãe de Hera era Rhea e seu pai era Cronus. Hera era conhecida por sua natureza ciumenta e vingativa, principalmente contra os amantes de Zeus e descendentes, mas também contra os mortais que cruzaram a ela, tais como Pélias. Paris a ofendeu, escolhendo Afrodite como a mais bela deusa, ganhando o ódio de Hera. Seu símbolo é utilizado para ser uma coluna reta, mas, mais tarde, ela foi retratada com o fruto de uma romã ou uma flor de lírio. Além disso, ela era mostrada usando uma coroa feita de estrelas.

- Hestia

Héstia (Vesta, na mitologia romana) é a deusa virgem grega do lar, lareira, arquitetura, vida doméstica, família e estado. Filha de Cronos e Reia, era uma das doze divindades olímpicas. Cortejada por Poseidon e Apolo, jurou virgindade perante Zeus, e dele recebeu a honra de ser venerada em todos os lares, ser incluída em todos os sacrifícios e permanecer em paz, em seu palácio cercada do respeito de deuses e mortais. Embora não apareça com frequência nas histórias mitológicas, era admirada por todos os deuses. Era a personificação da moradia estável, onde as pessoas se reuniam para orar e oferecer sacrifícios aos deuses. Era adorada como protetora das cidades, das famílias e das colônias.

- Tique

Tique, nos antigos cultos gregos, era a divindade tutelar responsável pela fortuna e prosperidade de uma cidade, seu destino e sorte – fosse ela boa ou ruim. Sua equivalente na mitologia romana era Fortuna. Ela é a filha de Hermes ou Zeus e Afrodite. Na arte medieval, ela era retratada carregando uma cornucópia, leme de um navio, e a roda da fortuna, ou ela pode estar na roda, que preside ao longo de todo o círculo do destino.

- Nyx


Nyx é a Deusa grega da noite. Uma figura sombria, Nyx situou-se em ou perto do início da criação, e foi a mãe dos Deuses como Hypnos (sono) e Thanatos (morte). Suas aparições na mitologia são escassos, mas revelam-a como uma figura de poder e beleza excepcionais. Ela é encontrada nas sombras do mundo e só vê de relance. Na arte é retratada em uma vestimenta preta com asas em seus ombros, andando de carruagem na companhia das estrelas.

- Eos
Na mitologia grega, Eos é uma Titã e deusa do amanhecer, que se levantou todas as manhãs de sua casa à beira do Oceanus. Eos é a filha de Hyperion e Theia e irmã de Hélios e Selene o sol a lua," que brilhará sobre todos os que estão na Terra e sobre os Deuses imortais que vivem no vasto céu." Normalmente citada como de longos cabelos louros e unhas tingidas de rosa com uma carruagem purpúrea puxada por dois cavalos alados, Lampo e Faetonte, com arreios multicolores. Ágil e graciosa, é munida de asas nos ombros e nos pés. Essa caracterização expressa seu carácter de jovem caprichosa e despreocupada, que vive amores intensos e efêmeros.

- As Três Graças (Cárites)


Eufrosina (em grego Ευφροσυνη, "o sentido da alegria") era uma das Cárites na mitologia grega (Graças na mitologia romana). Personificação da alegria, era bela e graciosa.  Aglaia (em grego antigo Ἀγλαΐα, ‘a resplandecente’, ‘a que brilha’, ‘a esplendorosa’, ‘a esplêndida’) era a mais jovem e bela das três Cárites. Simbolizava a inteligência, o poder criativo e a intuição do intelecto. Tália (em grego Θάλεια, "a aque traz flores") era uma das Cárites na mitologia grega (Graças na mitologia romana). Deusa do brotar das flores, era bela e graciosa. Dependendo das versões do mito, eram filhas de Zeus e Hera ou de Zeus e Eurínome.

Algumas descrições foram colhidas de outros sites para melhor compreensão
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CarinaFilth