sábado, 28 de fevereiro de 2015

Baterista biônico

Olá meus fantasminhas!

Jason Barnes era um músico, até o dia em que sofreu um acidente. Uma descarga elétrica destruiu seu braço, pondo fim a sua carreira de baterista. Só que Jason era um baita de um teimoso, e se recusou a aceitar. Ele poderia seguir o exemplo de Rick Allen, baterista de um braço só do Def Lepard, mas preferiu a tecnologia.


Ele criou uma prótese para encaixar uma baqueta no que restou do braço, mas o resultado não foi muito bom. Uma parte essencial da arte da percussão está no pulso. Parecia um beco sem saída, até que entrar um cidadão chamado Gil Weinberg. Ele é apenas o fundador do Centro de Tecnologia Musical da Georgia Tech.


Juntos criaram uma prótese robótica com sensores que detectam sinais neurais no bíceps de Jason, e movimentam a baqueta imitando o movimento do pulso. Mas calma, não é só isso. Como repor o funcionamento original do membro é só o início da tecnologia biônica, foram além: incluíram uma segunda baqueta, que escuta a música sendo tocada, analisa o ritmo e, com a ajuda de um microchip, improvisa sozinha. Jason Barnes toca com três baquetas!

Confira o resultado:


Espero que tenham gostado
CarinaFilth

25 fatos sobre BDSM que estão erradas no 50 tons de cinza

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Rocco lança graphic novel de Entrevista com o Vampiro

Olá meus fantasminhas!

Estou muito animada em informar que a Editora Rocco lança um graphic novel do best seller de Anne Rice "Entrevista com o Vampiro" sob a perspectiva da pequena Cláudia. Confira a descrição feita no site da editora:

"Esta não é simplesmente uma adaptação para os quadrinhos de Entrevista com o vampiro, bestseller de Anne Rice que virou filme em 1994. Meticulosamente ilustrado por Ashley Marie Witter, a versão em graphic novel do livro de estreia da rainha dos vampiros reconta a história sob um ponto de vista inédito: o da vampira criança Cláudia, a imortal de 6 anos de idade, órfã e assassina, vítima e monstro, representada por Kirsten Dunst na versão cinematográfica.


As ilustrações em tons de sépia de Ashley Marie Witter retratam fielmente os personagens felinos e andróginos de Rice. O desenho detalhista, algo vintage, reforça o clima ao mesmo tempo sensual e sombrio da obra original, renovando e enriquecendo a narrativa.
A história se inicia com a transformação da enigmática Cláudia em um vampiro e acompanha seu “envelhecimento”, as hostilidades crescentes entre ela e Lestat, seu caso de amor platônico com Louis e sua busca desesperada por outros de sua espécie, com quem espera obter respostas sobre sua própria natureza.

A perspectiva de Cláudia, com uma mente adulta eternamente aprisionada em um corpo infantil, nos mostra uma nova gama de conflitos e contradições, nunca antes apresentados em qualquer livro da série original, tornando esse volume um item indispensável para qualquer aficionado por Anne Rice e seus personagens.


A adaptação é a primeira graphic novel inteiramente produzida pela autora e ilustradora Ashley Marie Witter, que estudou desenho pensando em trabalhar com cinema e videogames antes de descobrir sua vocação para os quadrinhos."

Demais, não é? Quem quiser adquirir um, você precisará desembolsar R$ 44,50 e pode compra-lo clicando aqui.

Espero que tenham gostado
CarinaFilth 

Como seria a série Friend hoje em dia

Olá meus fantasminhas!

Eu não assisti a série em questão, mas meu pai é fã deles e por isso eu sei algumas coisas da história. O vídeo a seguir mostra como seria a série nos dias atuais, com um bando de hypsters que não desgrudam do celular. Confira:




Espero que tenham gostado
CarinaFilth

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Entenda finalmente o que é #gamergate e o que você tem a ver com isso

Olá meus fantasminhas!

#GamerGate
GamerGate (algumas vezes precedido de uma "#" (hashtag)) é uma controvérsia na qual problemas de caráter moral no jornalismo de jogos eletrônicos foram colocados em questão pelo público. A controvérsia teve início com a acusação de que a desenvolvedora de jogos indie americana Zoe Quinn teria mantido relacionamentos amorosos com jornalistas da indústria de jogos eletrônicos. Os eventos subsequentes levaram à criação do movimento e das hashtags #GamerGate e #NotYourShield, e colocaram em debate a ética jornalística da indústria.
Dois rastilhos estão na base do fogo. Primeiro, o escândalo Zoe Quinn. Zoe é uma produtora de jogos indie, norte-americana, criadora do jogo Depression Quest e que tem ocupado o centro da polémica devido ao presuntivo favorecimento de algumas análises relativas ao seu jogo na sequência de relacionamentos amorosos mantidos com um jornalista e com um membro de um júri de um evento dedicado aos jogos independentes. Este efeito de projecção e benefício da sua carreira, terá sido motivado por Nathan Grayson (que publicou uma análise positiva do Depression Quest no Rock, Paper e Shotgun e outra no Kotaku) e por Robin Arnott, por ocupar um lugar relevante num evento de jogos independentes, onde constava o jogo de Zoe. Na esfera dos jogadores isto foi o suficiente para revelar como continuam a persistir favorecimentos em torno de certos produtores e editoras, especialmente na produção indie, num tempo de produção acessível. Empolando os efeitos da agitação, rapidamente se chegou ao ponto de alegar a falência de princípios como isenção e independência dentro de publicações respeitadas.


Para agravar ainda mais a situação, a crítica de videojogos Anita Sarkeesian lançou mais um vídeo da sua série Tropes Vs Women, no qual descreve a representação da mulher nos videojogos. Foi o suficiente para juntar mais uma onda violenta de reacções. Não apenas verbalmente mas também com ameaças que puseram em causa a segurança da autora do vídeo, ao ponto de ter que mudar de residência para evitar algo pior. Em resposta às reacções violentas de jogadores ao vídeo publicado por Anita e na sequência do escândalo Zoe, alguns jornalistas, alegando em defesa dos produtores de videojogos e da sua integridade publicaram artigos repugnando o "cyber bulling" e comportamentos sexistas por parte dos "gamers", chegando ao ponto de argumentar que a figura jogador como conhecíamos não existe mais.

#NotYourShield
Uma segunda hashtag foi criada, "#NotYourShield" (não sou seu escudo) como resposta às acusações de misoginia e racismo feita pelos opositores do movimento. A hashtag foi compartilhada por usuários do sexo feminino e de grupos de minoridade nas redes sociais para mostrar apoio ao movimento. Similarmente, os opositores do gamergate foram acusados de utilizarem acusações de misoginia como forma de silenciar as preocupações legítimas dos usuários com a integridade moral da indústria jornalística,  e de rotular uma maioria baseado na minoria.


Agora você pergunta: E o que raios eu tenho a ver com isso?
Seja a favor ou contra o movimento, posicione-se com os anti-feministas ou com os guerreiros da ética, o fato é que o barulho que o #GamerGate vem fazendo não pode ser ignorado. E não será ignorado pelas desenvolvedoras. Posicionamentos que pedem por mais inclusão nos futuros lançamentos talvez influenciem nos jogos que por aí virão.

O #GamerGate uma hora vai passar, mas as discussões sobre a cultura dos jogos só tendem a crescer. É impossível moldar o mundo sob a visão que se julga mais confortável, pois o conceito de "confortável" é muito individual, elas têm consequências.Para termos mega produções e verdadeiras obras-primas em forma de jogos interativos, é necessário aceitar também a magnitude que projetos assim ganham e tudo que toma um espaço maior na vida das pessoas eventualmente será debatido sob um ponto de vista sócio-cultural. Games são cultura ou são joguinhos? Choose your destiny.

Espero que tenham gostado
CarinaFilth

A vida após os 40 (ou um pouco antes)

Olá meus fantasminhas!

Quando eu li a primeira vez o texto, a autoria foi dada a Meryl Streep, todavia, após alguma pesquisa eu descobri que o texto é de José Micard Teixeira, da qual as obras eu desconheço. O importante é que é um bom texto para ler:
"Já não tenho paciência para algumas coisas, não porque me tenha tornado arrogante, mas simplesmente porque cheguei a um ponto da minha vida em que não me apetece perder mais tempo com aquilo que me desagrada ou fere.

Já não tenho pachorra para cinismo, críticas em excesso e exigências de qualquer natureza.

Perdi a vontade de agradar a quem não agrado, de amar quem não me ama, de sorrir para quem ...quer retirar-me o sorriso.

Já não dedico um minuto que seja a quem me mente ou quer manipular. Decidi não conviver mais com pretensiosismo, hipocrisia, desonestidade e elogios baratos. Já não consigo tolerar eruditismo seletivo e altivez acadêmica.


Não compactuo mais com bairrismo ou coscuvilhice. Não suporto conflitos e comparações. Acredito num mundo de opostos e por isso evito pessoas de carácter rígido e inflexível. Na Amizade desagrada-me a falta de lealdade e a traição.

Não lido nada bem com quem não sabe elogiar ou incentivar.

Os exageros aborrecem-me e tenho dificuldade em aceitar quem não gosta de animais.

E acima de tudo já não tenho paciência nenhuma para quem não merece a minha paciência."

Alguns conseguem atingir este ponto antes dos 40. Eu, aos 21, considero-me no meio do caminho.
Espero que tenham gostado,
CarinaFilth

Efeito 50 tons de cinza

Olá meus fantasminhas!

Quando teve o furor da série "50 tons" (de cinza, mais escuros e de liberdade) eu resisti e não li a trilogia. Contudo, por influência de amigos e vendo que logo seria lançado o filme, decidi ler os livros.
Não sou muito fã de e-book, mas abri uma exceção e resolvi baixar os mesmo. E não me arrependo da decisão.
Antes eu achava que a pessoa que reescreveu o livro para e-book o fizera mal, porém eu vi que ele REALMENTE é mal escrito.
O que mais me incomodou em relação a escrita foi os termos de baixo calão e a palavra "foda" com suas derivações presente praticamente em todas as páginas do livro. Não é porque o livro é erótico que deve ter tal tipo de linguajar.
Outro ponto que incomoda são os diálogos pobres e as descrições cafonas. Não existe um esforço minimo de criar um estilo literário (ou entrar num pré-existente) e nem um trabalho de linguagem. Não cheguei a ler o livro em inglês, então estou colocando a culpa toda no livro ser tão mal feito na galera da tradução...

Não, essa não foi a minha reação, mas provavelmente
foi a sua
Okay, já deixei minha mini-critica, então vem a pergunta: O que é o efeito 50 tons? Os pesquisadores da Universidade do Estado de Michigan e liderados pela pesquisadora Amy Bonomi analisou o casal protagonista e comparou com os padrões que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, um órgão de saúde do governo americano, considera como violencia interpessoal. E, segundo eles, o namoro é “emocionalmente abusivo, caracterizado por perseguição, intimidação e isolamento”. As consequências disso? Anastasia sofre de estresse, distúrbio de identidade e sensação de impotência.
A pesquisadora Amy Bonomi ainda extrapolou o mundo da ficção e quis saber se esse romance doentio influencia as leitoras. Ela e sua equipe entrevistaram 655 mulheres, entre 18 e 24 anos, para saber sobre os hábitos alimentares, vida sexual e consumo de álcool. Entre elas, 33% haviam lido pelo menos um livro da trilogia.
E, bem, as leitoras do best-seller costumavam relatar mais envolvimento com namorados violentos, distúrbios alimentares (lendo o livro, nota-se que Anastasia raramente come, e se come, deixa mais da metade da comida no prato) e se embriagavam com mais frequência (eles estão sempre bebendo algo. Não existe água ou suco, só chá e vinhos caros!). Elas também tendiam a ter mais parceiros sexuais do que as outras.
"Este livro perpetua os padrões de abuso perigosos e, no entanto, se apresenta como uma história romântica e erótica para as mulheres", afirmou Ana. "O conteúdo erótico poderia ter sido conseguido sem o tema do abuso."
No romance, Anastasia sofre as reações comuns entre as mulheres que sofrem abusos, acrescentou o estudo. A protagonista sente uma ameaça constante e uma perda de sua própria identidade, modifica seu comportamento para manter a paz na relação quando, por exemplo, esconde seu paradeiro para evitar a ira de Christian.

O vídeo a seguir satiriza um pouco essa nova concepção de galã que o livro proporciona:

Fazendo uma analise, é preocupante ver o tipo de mulher que é retratada nos livros. Comparando com a saga Crepúsculo (veja só o nível de comparação!), nós temos duas mulheres totalmente dependentes dos seus parceiros, que tem as atitudes e os pensamentos totalmente direcionados ao relacionamento, ao ponto da sua felicidade depender do outro, não de si mesma.
Parece difícil relacionar as duas obras por uma ser "totalmente ficção" e a outra não. Certo, vampiros não existem (muito menos os de estilo fada, que brilham), mas deve-se por na cabeça que 50 tons de cinza TAMBÉM é uma ficção. A diferença é que os vampiros, lobisomens que vivem sem camisa e protagonistas expressão deixam a linha entre a realidade e a fantasia clara.  Em 50 tons, essa linha se torna mais tênue para algumas pessoas, pois não há nada que foge da "realidade" e seus personagens são "pessoas normais".


Lembro-me de como foi com a saga Crepúsculo e fico muito receosa com o lançamento do filme 50 tons de cinza. As adolescentes acreditavam que seriam a Bella Swan, agora querem ser Anastásia, e podem viver uma vida esperando que um Cristian Grey bonitão, rico e fiel à pegue nos braços e leve para uma viagem no planador em troca de uma chicotadas do traseiro! Se um dia você, leitora, conseguir algo do tipo, meus parabéns, pois você desafiou o impossível.

Para finalizar, fico feliz pelo livro ter despertado um interesse pelo BDSM, mesmo que sendo relatado de forma fraca e errônea em alguns pontos; e também fico muito feliz que a protagonista principal consiga gozar com tanta facilidade por quê, sinceramente mulheres, eu NUNCA vi na minha vida uma mulher ter tanto orgasmo fazendo tão pouca coisa!

Isso foi mais uma análise crítica superficial da trilogia, se procura algo mais profundo, clique aqui
Achei o texto excelente,
Espero que tenham gostado
CarinaFilth

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Anatomia felina e algumas curiosidades

Olá meus fantasminhas!


Crédito na imagem
CarinaFilth

4 coisas que seriam diferentes se a 1ª GM não tivesse acontecido

Olá meus fantasminhas!

Vale a pena frisar que o post é baseado em teorias e suposições; e longe de nós aqui afirmar que a guerra foi algo bom para a humanidade.

Se analisarmos, nossa história seria outra se o arquiduque da Áustria Francisco Fernando não tivesse sido assassinado em Sarajevo, em 28 de Junho de 1914. Em primeiro lugar, a Segunda Guerra também não aconteceria, já que foram as penalidades da Primeira Guerra Mundial que deixaram a Alemanha na miséria e abriram caminho para a ascensão de Adolf Hitler.

Esse evento histórico foi tão marcante no século XX que praticamente influenciou todos os aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos do mundo.

1 - Mundo mais preconceituoso e cheio


O mundo estaria mais populoso e menos avançado: sem os dois conflitos, cerca de 80 milhões de vidas teriam sido poupadas. E sem as consequências terríveis do nazismo expostas ao mundo, ainda haveria muitos simpatizantes da extrema-direita conservadora. Resultado: Mais racismo e menos imigrações tanto na Europa quanto no mundo.

Sem os altos investimentos em tecnologia durante os conflitos (e na Guerra Fria que se seguiu), os avanços científicos teriam acontecido mais lentamente. A bomba V-2 alemã, por exemplo, acelerou a criação dos mísseis e foguetes usados na Corrida Espacial. Caso contrário, o homem só chegaria à Lua mais tarde, já no século XXI.

Outra consequência da superpopulação e do avanço científico lento: haveria menos comida para todos. No mundo com múltiplos pólos de poder, o setor alimentício demoraria para ser industrializado, especialmente em países como o Brasil. Mas seriam-nos servidos alimentos frescos, produzidos localmente e com menos químicos.

2 - “Lugar de mulher é na cozinha”


Provavelmente a mulher ainda seria dona de casa, já que as mulheres só começaram a conquistar o mercado de trabalho quando os homens estavam na frente de batalha. "Feminazi" simplesmente não existiria, pois quem se opusesse, sumiria da face da Terra. E sem os milhões de homens mortos nos conflitos, o feminismo e a revolução comportamental dos anos 60 também não teriam surgido.

3 - Mozart seria um sucesso


Sem a ameaça das guerras e do nazismo, vários artistas permaneceriam na Europa, o que manteria sua supremacia cultural. A influência norte-americana (especialmente a de Hollywood) seria menor. Nossa cultura seria menos “pop” e muito mais erudita. Estaríamos mais acostumados a ir a concertos do que a show de rock ou a baile funk.

4 - Disputa de poder


Sem a guerra, viveríamos num mundo multipolar, onde a Alemanha, Grã-Bretanha e EUA seriam grandes potências e rivais. É provável que a Rússia continuasse comunista: a população já estava insatisfeita com o czarismo antes da Primeira Guerra Mundial. Mas como não teria conquistado a Europa Oriental após a Segunda Guerra Mundial. A sua influência mundial seria menor e mais focada na Ásia.

Sem a pressão dos Estados Unidos para aderir aos Aliados na Segunda Guerra Mundial, o rumo do Brasil sob Getúlio Vargas, que começou a tomar em 1937 seria mantido, talvez dando início a uma longa tradição de ditaduras no país. Sem a crise financeira após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha dificilmente apoiaria Adolf Hitler. É possível até que não se tornasse uma democracia. Os Kaisers continuariam no poder. Não seria um caso isolado: os impérios Austro-Húngaro e Otomano ainda existiriam.

É possível que o Egito e a Índia ainda pertencessem à Grã-Bretanha. Assim como outras colônias, que só conseguiram a independência depois que o país que os controlava ter sido enfraquecido pelas guerras. Israel não teria nascido.

Espero que tenham gostado
CarinaFilth