Cada sociedade possui diversos padrões, que são formados pelo conceito de normalidade das pessoas que integram esse grupo. O que define esse conceito de normalidade ou de ideal são as experiências de cada um.
Um estudo realizado nos EUA mostrou que após participantes terem sido expostos por um minuto a fotos de modelos magras e muito magras, o IMC do ideal de beleza caiu no segundo grupo. Ou seja: cada vez que nos expomos a imagens de mulheres magérrimas, mudamos a nossa forma de pensar e de entender o que é bonito.
Para entender um pouco mais do assunto, veja o vídeo:
No final, levantemos uma questão: O que é plus size? Generalizando, toda modelo com o manequim MAIOR que 42, é plus size. Então olhe essa modelo americana:
Esta é Leah Kelly, e seu tamanho do manequim é 12 (o equivalente ao 44 aqui no Brasil). Ela é magra ou é gorda? Ela conhece fama repentina agora, após posar pra amiga e modelo Robyn Lawley, outra considerada plus size, em um biquíni da linha assinada pela segunda. Robyn postou a foto no Instagram, o “Huffington Post” publicou e o burburinho apareceu. Só que muita gente está comentando porque… Leah não parece ser tamanho 44. Aliás, pelo contrário: ela parece ser bem magra!
Em entrevista pro site da “Elle“, Leah rebate esse tipo de crítica. Além de afirmar que é tamanho 12 mas que sua altura faz com que a proporção fique diferente do que você espera, ela comenta a polêmica: “Pessoas dizem que não pareço com o que uma modelo plus size deveria, mas o mundo não é só tamanho 14 mais do que é tamanho 0. A indústria da moda como um todo deveria apresentar uma variedade de tipos de corpo, não somente magrinho ou plus size. E uma modelo tamanho 8 [que seria 42 no Brasil]? Tem tanta gente que é 8 e não existe modelo desse tamanho! Quero que as pessoas digam ‘Olhe pra Leah Kelley! Ela está ótima!’ Modelos não são manequins de plástico. Marcas deveriam nos escolher pela nossa personalidade, também. (…) Não é só tamanho. Por exemplo, por que todo mundo tem que ter 18 anos? Por que não existe mais diversidade racial?”.
Lanço a pergunta: Não tem nada de errado como nossa maneira de pensar? Por que nossa opinião sobre o que é bonito muda com tanta frequência? É algo nosso ou é algo imposto pela mídia?
Espero que tenham gostado
CarinaFilth
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