domingo, 19 de julho de 2015

A "maldição" do Coringa e como ele pode afetar Jared Leto

Olá meus fantasminhas!

O filho de Clint Eastwood disse que o diretor David Ayer "está fazendo algo que vai surpreender o mundo". Segundo o ator, ele é um diretor muito físico, no sentido de exigir muito de seus atores, evidenciando que também entrará em ação, mas sem dar pistas sobre seu misterioso personagem e de que lado ele estará.

Então, Eastwood disse qual foi a sua reação ao ver Jared Leto no set pela primeira vez: medo. Com muita sobriedade, o ator relatou que já conhecia o colega de elenco, mas que vê-lo caracterizado como o Coringa é intimidador, e que evita se aproximar muito dele durante as filmagens.

Considere essas duas declarações abaixo feitas durante a produção de dois filmes diferentes:

  • “A performance de Heath Ledger interpretando o Coringa nos sets de gravação era tão assustadora que muitas vezes chegava a esquecer as minhas próprias linhas de diálogo” Michael Caine durante a produção do filme Batman: O Cavaleiro das Trevas;

  • “Eu tinha medo de aproximar-me dele [Jared Leto] porque eu não queria me envolver naquilo que estava acontecendo. Eu o conhecia, antes dele ser o Coringa. Eu o conheci como Jared Leto. Não quero envolver-me com isso” (Scott Eastwood, sobre as filmagens do filme Esquadrão Suicida com Jared Leto interpretando o Coringa).


Com lançamento previsto para 2016, no filme Esquadrão Suicida (aventura do supergrupo de mercenários baseado nos quadrinhos homônimos da DC Comics) novamente os telespectadores vão se confrontar com mais uma versão do Coringa, dessa vez interpretado pelo ator Jared Leto.

Fotos da versão de Leto para o Coringa que vazaram na Internet e declarações de atores e técnicos nos sets de filmagem apontam para supostos efeitos psicológicos e mesmo físicos que o sombrio clique aqui (texto em inglês)
personagem estaria provocando no ator. Como Eastwood declarou acima, Jared Leto não estaria conseguindo “abandonar seu personagem”, mesmo depois das filmagens. Quem quiser ler mais,

Críticos de cinema e pesquisadores em Sincromisticismo na indústria do entretenimento temem que Leto tenha o mesmo destino de Heath Ledger – ao longo das várias versões do Coringa no cinema e TV, o núcleo de loucura do príncipe palhaço do crime parece sempre de alguma forma afetar os atores que desempenham o papel.

Uma trajetória conflitos e medo


Em 1966, a série televisiva da Fox Batman trouxe Cesar Romero para o papel. Romero era conhecido pelos seus trabalhos como típico galã latino-americano. Por isso, na verdade nunca entendeu o personagem, minimizando o seu lado homicida para transformá-lo num palhaço trapalhão. Romero falava que não encontrava um lugar para si no personagem, e referiu-se diversas vezes a “problemas de dualidade”. O Coringa teria o deixado confuso, inseguro consigo mesmo e com severas dores de cabeça. Em muitas entrevistas, dizia que viveu uma constante guerra com o Coringa.


Em 1989, Jack Nicholson se juntou à equipe de Tim Burton para fazer o Coringa do filme Batman. O ator adorou a liberdade dada por Burton para cair de cabeça em um personagem sem consciência e que gostava de matar e mutilar por puro divertimento. Porém, a alegria de Nicholson não durou muito: começou a queixar-se de inquietação e insônias severas, fazendo o estresse se infiltrar por todas as partes da sua vida.


Mark Hammil  (famoso no cinema como Luke Skywalker em Star Wars) tornou-se um recordista em dar a sua voz ao Coringa em uma série de animações nesses últimos 20 anos. Mesmo não performando fisicamente o personagem, Hammill repetidamente referiu-se ao personagem como “um animal” e relatou as mesmas crises de ansiedade e insônias de seus antecessores.


Com esse histórico envolvendo o sombrio príncipe do crime, era de se esperar que Heath Ledger fosse mais cuidadoso. Quando o papel foi oferecido para ele no Batman: O Cavaleiro das Trevas de Nolan, Ledger desdenhou o personagem e o definiu como ninguém havia feito antes: “um palhaço psicótico e assassino com zero de empatia”. Não demorou para aparecerem crises de depressão, ansiedade e insônia (ao mesmo tempo terminava um relacionamento onde foi separado da sua filha). Durante esse tempo foi atendido por uma variedade de médicos que prescreveram perigosas interações medicamentosas.

Marilyn Manson aprova

O fato de ter tanta carga teórica em volta da personagem em comunhão com a declaração de Scott Eastwood deixa uma neblina no ar de preocupação e ansiedade em volta da estréia do filme e da reação de Jared Leto no pós-filme.

A única saída é esperar.
Espero que tenham gostado
CarinaFilth

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