terça-feira, 31 de março de 2015

Fotografia post mortem

Olá meus fantasminhas!

Os retratos eram um luxo pelo qual maioria da população não podia pagar com frequência, portanto, alguns deles se tornaram os únicos registros de reuniões familiares ou até a única fotografia existente da pessoa recém-falecida. Devido ao alto índice de mortalidade infantil da época, muitos desses retratos trazem crianças e bebês, mas não faltam imagens de adultos e idosos.


No início, a fotografia post mortem retratava as pessoas deitadas — muitas vezes em seus caixões —, mas logo os fotógrafos foram se tornando mais criativos e passaram a clicar os defuntos em poses que simulavam situações cotidianas.  Mas acontecia o "rigor mortis", que era quando o músculo do defunto era enrijecido, para disfarçar isso, eram utilizadas estruturas de suporte, cadeiras e diferentes ângulos da câmera para manter os corpos em determinadas posições ou com os olhos abertos.


As fotos post mortem aparentemente tiveram origem na Inglaterra, quando a Rainha Victoria pediu que fotografassem um cadáver de uma pessoa conhecida, ou um parente, para que ela guardasse como recordação. A partir desse momento, o "costume" lentamente se espalhou por diversas partes do mundo, sendo que várias famílias passaram a fazer a mesma coisa, guardando para si uma mórbida recordação do ente querido que havia partido.
Até os dias de hoje, por mais estranho que se possa parecer, em alguns lugares ainda se tem esse costume.


Durante o século XIX, o ato de fotografar os falecidos era bem mais comum, parecendo nos dias de hoje algo "mórbido" e sem sentido, mas naquele tempo se tornou um costume natural.
Grande parte das fotos de bebês eram coloridas artificialmente para dar um tom de vida ao cadáver das crianças.


Espero que tenham gostado.
CarinaFilth

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