quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

8 doenças causadas pelo uso constante da internet

Olá meus fantasminhas!

A internet é uma ótima ferramente para nosso dia-a-dia, tendo utilidade para pesquisa, relacionamento ou simplesmente tirar o tédio. Contudo, o ser humano está se tornando gradualmente mais dependente dessa ferramenta, se tornando viciado na mesma. Vejamos a seguir oito doenças causada por esse vício:

1- Nomofobia


Basicamente, é aquela terrível sensação que algumas pessoas possuem de ficarem sem celular ou longe dele. Em sentido amplo, pode ser descrito como o medo de ficar desconectado por qualquer motivo. Sabe aquela aflição que se tem quando a bateria do celular está acabando e não é possível carregá-la imediatamente? Esse é o primeiro sinal de que algo pode estar errado. Os alvos mais frequentes desse tipo de distúrbio são os adolescentes e os adultos com mais de 40 anos.
Você pode até achar isso engraçado agora, mas o problema já até foi tema do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders  e conta com programas de recuperação para os afetados.
Muitas pessoas nomofóbicas, porém, não aceitam que são portadoras desse tipo de fobia e atribuem a sua angústia a várias causas. Colocam a culpa no trabalho ou na necessidade de se comunicar com a família ou com amigos, no caso de alguma emergência. “É comum os dependentes alegarem que não podem ficar sem celular devido ao medo de precisarem do aparelho no caso de uma emergência, quando estão fora de casa, por exemplo”, comenta a psicóloga Juliana Bizeto, do Programa de Orientação e Atendimento ao Dependente (Proad) da Unifesp. A psicóloga lembra que os critérios de diagnóstico se apoiam na presença de três traços: exclusividade, tolerância e abstinência. Exclusividade, porque a tecnologia é a única fonte de prazer; tolerância, porque a pessoa passa a gastar um tempo cada vez maior com essa tecnologia; e abstinência, porque a pessoa apresenta sintomas desagradáveis quando está sem o aparelho, como irritabilidade, agitação e taquicardia.
Se você tem dúvida se tem ou não nomofobia, faça esse pequeno teste:




2 – Síndrome do toque fantasma


Aquela sensação de sentir o celular vibrando no bolso da calça ou na mochila, sem que haja nenhuma chamada. Isso parece ser algo que está se tornando cada vez mais comum entre as pessoas.  Segundo afirma o doutor Larry Rosen em seu livro iDisorder, este fenômeno ocorre com cerca de 70% dos heavy users, ou seja, os usuários mais intensos. Segundo ele, esta sensação pode estar ligada a uma ansiedade ou mesmo ao prazer em atender a chamada do celular. O mais leve formigamento já pode fazer com que o cérebro interprete como o vibrar do celular.
Em um estudo feito pelo investigador clínico Michael Rothberg, do Baystate Medical Center, nos Estados Unidos,  68% dos participantes relataram já ter experimentado a sensação de sentir seu telefone tocar, quando na verdade nada acontecia. Entre estas pessoas, 87% afirmaram experimentar o fenômeno uma vez por semana, e 13% disseram perceber o "toque fantasma" diariamente.
"A fim de lidar com uma enorme quantidade de informações sensoriais, o cérebro aplica filtros ou esquemas com base no espera encontrar, um processo conhecido como 'hipótese de busca orientada'", descreve Rothberg. Ainda de acordo com a pesquisa, esse problema poderá evoluir para outras áreas do corpo à medida que utilizamos mais dispositivos vestíveis: usuários do Google Glass, por exemplo, poderão passar a enxergar coisas que não estão realmente ali.

3 - Náusea digital



É a sensação que algumas pessoas possuem ao interagirem com ambientes digitais, causando desorientação ou vertigem. Em um caso super recente de manifestação dessa síndrome, temos o lançamento do novo sistema operacional da Apple para iPhones e iPads, o iOS 7, que conta com elementos de aproximação e afastamento dos objetos na tela (zoom in e zoom out).
As reclamações de pessoas que sentiam nauseadas com aqueles efeitos foram tão significantes que obrigou a empresa a lançar uma atualização com a opção de desligar o efeito. Com o já aguardado lançamento do Oculus Rift, um dispositivo de realidade virtual que pretende revolucionar o mercado, a coisa pode ficar ainda mais séria para quem já sofre com o problema.

4 - Transtorno da Dependência da Internet


Esse transtorno é nada mais que a vontade desmedida de permanecer online, que se torna prejudicial ao interferir no desempenho de outras funções. A desordem estaria associada a outros diagnósticos, tais como o da depressão, do TOC, do Transtorno de Déficit de Atenção e da Ansiedade Social, e por isso há um debate na comunidade médica sobre o fato de esta ser uma doença própria ou derivada.

5 - Depressão de Facebook



A depressão de Facebook ocorre em função das interações sociais dentro da rede ou a falta dessas relações. Em linhas gerais, a disfunção pode ser resumida como uma sensação de desolamento e baixa auto-estima decorrente da falsa impressão de que qualquer um de seus amigos virtuais é bem mais feliz do que você. Isso acontece porque dificilmente alguém resolve dividir com sua rede social os aspectos menos edificantes da própria vida, portanto, em tese, no Facebook todo mundo é alegre e bem sucedido. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Michigan, o grau de depressão detectado entre o público jovem já seria proporcional ao tempo que dedicam à ferramenta, o que por si só já qualificaria este como sendo um dos distúrbios psicológicos mais preocupantes do nosso tempo.

6 – Vício em jogos online


Assim como é comum ao objeto de qualquer outro vício, jogos online também podem servir como fonte de dopamina e serotonina, ocasionando que a sensação de prazer associada a liberação desses neurotransmissores transforme o ato de jogar numa atividade nociva. Esse tipo de dependência ganhou proporções de epidemia na Ásia, sobretudo na Coreia do Sul, onde atualmente vigora uma lei que bloqueia entre 0h e 6h o acesso de menores de 16 anos a jogos online. Evidências mais contundentes desse padrão de comportamento intrigante são a morte de um tailandês em 2012, após supostamente ter passado mais de 40 horas consecutivas jogando Diablo III, ou do norte-americano que perdeu o parto do próprio filho por não conseguir resistir à tentação de retomar sua saga no World of Warcraft ao voltar em casa para buscar a mala que deveria ter sido levada ao hospital. A situação dos jogadores compulsivos é tão grave que a Associação Psiquiátrica Americana já inclui a dependência no índice III, significando que a dependência dos viciados em jogos online é equipara a outros vícios não ligados ao consumo de substâncias químicas, como ocorre com os viciados em jogos de azar.

7 – Hipocondria digital


Vulgarmente conhecida como “Síndrome do Dr. Google”, essa disfunção caracteriza-se por uma tendência aguda de observar em si próprio manifestações de sintomas idênticos aos de doenças graves sobre as quais se leu algo a respeito online. Uma pessoa que sofre com dores de cabeça pode buscar por doenças que possuam esse sintoma e depara-se com a informação de que isso pode ser um câncer de cérebro, provocando o aumento da ansiedade e tensão já normais à hipocondria. Ou seja, a pessoa passa a sofrer daquilo que, muito provavelmente, não tem!

8 - Efeito Google


Pesquisas evidenciaram que estamos gradualmente reduzindo nossa capacidade de reter informações, uma vez que atribuímos ao Google essa função.
Afinal, para que dedicar parte do nosso intelecto ao registro de nomes, números e endereços se tudo isso pode ser encontrado a partir de um clique? Esse novo padrão de funcionamento cerebral não está sendo encarado necessariamente como negativo, mas sim como o marco de uma época, muito embora alguns considerem que estamos nos tornando mais preguiçosos e menos inteligentes.

Espero que tenham gostado
CarinaFilth

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